Foto Olívia de Cássia
Olívia de Cássia – Repórter
Tema que está na pauta das Assembleias Legislativas e nos
governos, em todo o País, a redivisão dos
royalties do petróleo e a defasagem das transferências constitucionais do
Governo Federal, também foi tema na primeira sessão ordinária desta
terça-feira, 27, na Casa de Tavares Bastos, que contou com a presença de 20
deputados no plenário.
O deputado Gilvan Barros (PSDB) foi o primeiro a se
pronunciar sobre o assunto e defendeu que a presidente Dilma Roussef sancione o
projeto, sem restrições, pois, segundo ele, desta forma irá contemplar o país,
principalmente o Nordeste, ‘tão carente de recursos’.
“A presidente
Dilma sancionando o projeto ficará exposto que a Câmara Federal e o Senado têm
independência para deliberar sobre os assuntos. Caso a presidente opte por
vetar, que os deputados e senadores derrubem os vetos, pois, os recursos naturais,
neste caso o petróleo, não pertencem a um ou dois estados. O petróleo é do
Brasil”, observou o tucano.
Os deputados falaram das dificuldades sofridas pelos
municípios de todo o país, especialmente por conta das quedas sucessivas de
repasses como o Fundo de Participação dos Municípios.
Segundo dados divulgados na imprensa, em todo o país, a
defasagem das contas dos municípios em relação ao FPM é de R$1,2 bilhão; com relação
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) é de R$ 595 milhões; restos a pagar do Governo Federal relativos a
obras e aquisição de equipamentos, R$ 8,2 bilhões; Fundeb, 10,4 bilhões;
reposição real do salário mínimo, R$ 1,4 bilhão.
Gilvan Barros observou em seu pronunciamento que a equidade na
distribuição dos recursos do pré-sal, que deve beneficiar as mais de cinco mil
cidades brasileiras, não é a redenção para esses municípios, mas que “atenua e
faz um pouco de justiça ao povo”. ”Nós, parlamentares, temos a procuração dos
alagoanos para brigar por aquilo que consideramos de direito”, disse ele.
O tucano foi aparteado pelos deputados Sérgio Toledo (PDT), Jefersom Morais (DEM), Antônio
Albuquerque (PTdoB), Joãozinho Pereira (PSDB) e Ricardo Nezinho (PMDB), que
deram os seus pareceres sobre o tema.
ORÇAMENTO
O governador Teotonio Vilela Filho encaminhou, na primeira
quinzena de novembro, para apreciação dos representantes do Poder Legislativo,
a estimativa de receita e despesas do estado de Alagoas para o exercício do ano
de 2013.
Segundo informações do portal Gazetaweb, no documento, que especifica a previsão de arrecadação e de
repasses para os órgãos e entidades da administração pública, consta que o
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social para o ano de 2013 é de sete bilhões, cento e cinquenta e dois milhões,
quinhentos e dezesseis mil, quatrocentos e três reais, pouco mais de 6% em
comparação ao ano de 2012.
Desse montante, o governo
prevê repassar em 2013 para a Assembleia Legislativa (ALE) (R$ 143 milhões) e o
Tribunal de Justiça (TJ) (R$ 315 milhões) mais de R$ 450 milhões. Em 2012, os
dois órgãos tiveram disponíveis R$ 412 milhões.
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