segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Boa semana, bom dia!

Olívia de Cássia - jornalista

A semana começa ensolarada e quente em Maceió. O fim de semana foi de reclusão, não vi o mundo lá fora e por falta de incentivo financeiro, o jeito foi ficar em casa, conectada em tempo integral. Nem a minha leitura eu adiantei. O tempo foi de muita preguiça e impaciência.

O ano vai terminando com muitas pendências que não foram possíveis dar conta. O jeito é empurrar para o ano seguinte e aguardar a situação melhorar e tomar outro rumo.  Daqui a pouco é Natal e lá vai todo mundo pras lojas consumir, se esquecendo do principal aniversariante.

Para muita gente Natal é sinônimo de casa cheia de familiares e de pessoas queridas. Durante a época de festas de fim de ano, é comum fazer novos planos, alimentar novos sonhos para o próximo ano e fazer um balanço dos meses que ficaram pra trás.

É tempo de as famílias se reunirem para decorar as casas e para as compras. Nessa época do ano eu sempre fico angustiada, uma tristeza profunda me abate, porque sempre me lembro dos meus entes queridos que já se foram: lembro de amigos, familiares e dos meus pais.

A gente começa a fazer um balanço de tudo o que já viveu, desde a infância e lamentar o que não conseguiu realizar: projetos pessoais, metas de trabalho, amores que não foram possíveis de conseguir e outros assuntos diversos ficam remoendo na mente da gente.

Lá em casa a gente não tinha Natal como se vê na televisão ou reuniões com ceia natalina. Íamos para a missa do galo e a gente achava uma cerimônia longa e cansativa e pedíamos a Deus que acabasse logo.

Quando terminava, cumprimentávamos os amigos e vizinhos que estivessem por perto e  voltávamos para casa para dormir. Mas no dia seguinte, minha mãe sempre preparava um almoço especial para a família.

Sinto falta disso em minha vida. O tempo passa e a gente fica só na lembrança das coisas boas que viveu. Depois que vim morar em Maceió, a gente começou a fazer ceias coletivas e todo ano a gente se reúne em família e com os vizinhos para comemorar o Natal.

Mas as nossas ceias natalinas da Vieira Perdigão também estão ficando rotineiras e perdendo a graça: muita gente casou, se dispersou e estamos ficando só os velhos.

O jeito é tentar incrementar e inventar coisas novas para que a gente viva com mais harmonia e tranquilidade esse tempo que bate à nossa porta. Bom dia!

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