quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Eleição é um ato cívico


Olívia de Cássia – jornalista

Neste domingo, 7, os brasileiros vão às urnas para votar em seus prefeitos e vereadores. É a festa da democracia, conquistada com a luta de muitos brasileiros. Será um dia de muita responsabilidade para todos nós, quando vamos eleger aqueles que ficarão à frente de prefeituras e nas Câmaras de Vereadores por quatro anos.

O voto no Brasil ainda é obrigatório e, se não o fosse, pouca gente ia votar. A Justiça Eleitoral recomenda que o dia da eleição seja um dia de atividade cívica, de decisão responsável e de compromisso. Também orienta que o voto deve ser consciente.

“Ao eleger um representante, assumimos com ele a responsabilidade de defender a democracia, a seriedade na política e, sobretudo, o bem comum. Façamos da urna o lugar da nossa escolha consciente, da nossa demonstração de fé no futuro da nação brasileira”, diz o professor Chico Whitaker do Instituto de Teologia e Pastoral (ISTEP) e pároco de Cruz.

Neste domingo é de bom tom que cada cidadão tenha em mente a importância do ato de votar e que não se desvalorize vendendo seu voto. Aquele que vende o voto não tem o direito de cobrar depois ações do político corrupto que elegeu.

O combate à corrupção eleitoral deve estar na pauta de cada um de nós. Ir à urna e apertar o número do candidato não é só um ato de formalidade e um compromisso com a Justiça Eleitoral. É bom lembrar que quando a gente elege um prefeito está dando a ele uma procuração para que ele assuma os compromissos da campanha eleitoral.

Por conta das trapalhadas e da corrupção que se abateu no Pais, nos últimos anos, muita gente proclama que não gosta de política e que político é tudo igual. Esse discurso tem acontecido e se difundido nas redes sociais atualmente porque muitos políticos não têm credibilidade e por conta da inoperância de outros; eles não se dão o respeito como homens públicos que deveriam dar bons exemplos para suas bases eleitorais.

Quem age assim são pessoas que querem assumir o poder pela ânsia da barganha e das grandes negociatas por trás dos muros; para se locupletarem na política e não para fazer o bem.  Esse tipo de político não está pensando nos benefícios e nas ações que pode desenvolver para as pessoas menos favorecidas e para sua cidade, ou sequer têm compromisso com políticas públicas e questões sociais.

Confesso aqui que atualmente estou desencantada com a política, mas que ainda sonho com uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. Que no dia 7 saibamos votar com consciência, discernimento e que procuremos escolher o que for de melhor para nossas cidades. Que as boas propostas e aquele que conseguiu convencer o seu eleitorado vença e que saiba honrar os votos que vai receber. Pense nisso!

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