Olívia de Cássia Correia de Cerqueira
Faço versos para espantar a dor.
Para falar de amor,
Como quem chora
Um pranto sem fim
Desalentos meus.
Faço versos
Como quem pranteia
Um amor perdido.
Escrevo para ocupar
Um espaço vazio.
Ora para alegrar
Meus dias solitários,
Outro tempo para falar
De dor, de amor, de poesia.
Meus versos são puros,
Me desfaço por inteira
Para construir palavras
Que são ditas ao vento.
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