A morte é um mistério

Olívia de Cássia – jornalista

A gente sabe que todos nós temos que ir um dia da terra, que não vamos ficar aqui para virar semente, como dizia minha mãe, mas quando nos deparamos com a notícia da morte de alguém que conhecemos ou que faz parte do nosso ciclo de amizades, sempre nos pomos a pensar e a refletir como é curta a nossa passagem aqui na terra.

A gente sempre fica a questionar que mistérios são esses que rondam a partida de alguém para outro plano. Já perdi muitos entes queridos, familiares e amigos, e sempre que isso acontece há uma interrogação sobre esse acontecimento, principalmente quando se vai alguém ainda novo, que avaliamos como prematuramente.

No começo da noite deste domingo eu soube da morte, por acidente, de um colega nosso de União dos Palmares, o Fabiano. Tão moço, tão alegre, tão cheio de vida e de planos, com um filhinho de apenas um ano e uma esposa muito novinha e sem muita prática de vida. E me coloquei a pensar sobre os desígnios de Deus e que a gente quase sempre não entende.

A morte é um grande mistério para todos nós, pelo menos para a maioria dos mortais. Os espíritas acreditam que é uma simples passagem. A vida de um ser humano é sempre cercada de muitas interrogações. Deus nos deu o livre arbítrio, uma vida maravilhosa para que a gente tente evoluir o espírito aqui no plano terreno. A gente quase nunca entende isso.

Os exotéricos acreditam que “o ciclo de vida do ser humano é maravilhosamente complexo e vai muito além das simples explicações oferecidas pela ciência e até mesmo por algumas religiões”. Eles avaliam que o ser humano “não é composto somente de matéria que é mortal, existe também o espírito, a alma, os corpos superiores que são complexos e imortais”.

Para entender assuntos tão importantes como esses, eu dei uma percorrida em algumas páginas na internet voltadas para o tema. Há algumas indicações de livros para que a gente entenda melhor esses assuntos que tanto intrigam a humanidade. Cientistas querem saber o que acontece com uma pessoa quando ela está à beira da morte.

Eles afirmam que muitas das pessoas que passam por experiências próximas da morte relatam coisas similares como: “uma luz branca acolhedora e o "filme" de memórias de coisas que viveu". São muitas as especulações, mas sempre cercadas de incertezas.
A única coisa que sabemos mesmo é que quando o Deus todo poderoso nos chama, não temos como evitá-lo.

À família do Fabiano, quero daqui expressar os meus sentimentos e desejar de coração que ele descanse em paz, bem como nossa querida Maria Augusta Sarmento, que também nos deixou na sexta-feira última. Que descansem em paz!