Olívia de Cássia - jornalista
De vez em quando eu procuro significados para o processo de
desconstrução que aconteceu em minha vida, há alguns anos, mas eu não encontrava
as respostas que eu procurava até não conseguir ampliar esse entendimento.
Não percebi nesse contexto em que parte da nossa história tudo
foi se perdendo, se distanciando de mim, sem que eu tivesse controle da situação.
Meu humano e frágil coração não queria acreditar no fim de
tudo. A vida foi ficando vazia, sem
muitas alegrias naquele tempo de muitas turbulências e pouco discernimento.
Eu me perdi em pensamentos e ilusões em algum momento da
vida, em interrogações que ficaram soltas. Eu me perdi de mim em determinado
estágio da vida até que me refiz do susto.
Depois de caso passado, feridas quase cicatrizadas, me
atenho hoje a valorizar o que me faz feliz: pequenos detalhes, amizades, novas possibilidades de amadurecimento
e crescimento interior.
Eu acredito na vida, no poder do pensamento positivo e tenho
me permitido isso. Tenho dado mais prioridade hoje ao que mais importa na vida:
meu trabalho, minhas leituras, ouvir uma boa música, me distrair nas redes
sociais, escrever minhas poesias e estar com amigos.
Surgem novas
esperanças e posso admitir novos encontros agora, embora eles não tenham acontecido
mais. Será a luz no fim do túnel essa
que eu vejo agora? Quero um mundo de
alegria e ainda muitas experiências de vida, até quando Deus me permitir.
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