terça-feira, 30 de agosto de 2011

Transportadores de vans compareceram à galeria e acompanham sessão

Olívia de Cássia – Repórter

O transporte complementar voltou a ser tema de debate na Assembleia na tarde desta terça-feira, 30. Os condutores de transporte complementar ou alternativo lotaram a galeria da Casa de Tavares Bastos, mesmo que a sessão para discutir o edital de licitação do Sistema de Transporte Público Intermunicipal de Passageiros tenha acontecido na tarde desta segunda, 29.

O deputado Ronaldo Medeiros (PT), líder do partido na Casa, voltou a dizer que o discurso do presidente da Arsal não convenceu e que o edital está cheio de erros.

“Tem linhas que custam 35 mil reais, no mínimo e exclui as cooperativas e vai contra a lei federal. É necessário rediscutir o edital. Apelo para que a Casa consiga sensibilizar o governo”, disse o petista, acrescentando que defende que os atuais condutores tenham direito de participar com igualdade.

Ronaldo Medeiros foi aparteado pelo deputado Antônio Albuquerque (PTdoB), vice-presidente da Casa. Albuquerque observou que a matéria é bastante delicada.

“A defesa é pertinente, do melhor alvitre. Muitos deles (transportadores complementares) trabalham dez, vinte anos e não podem disputar com alguém que possa compara um ou dois carros”, disse ele.

O petebista destacou que atualizar o veículo não é tão simples assim. “Tenho uma visão diferente do deputado Ronaldo Medeiros e avalio que as cooperativas devam ser tratadas de maneira individual. O edital precisa de alguns ajustes, nenhum transportador vai ter condição do jeito que está o edital”, explicou.

Já o deputado Edval Gaia (PSDB), disse que o governo vem para defender o trabalhador. Não tem nada contra as cooperativas. “Tenho certeza de que o que o governo puder fazer ele vai fazer. O governo teve a coragem de colocar uma licitação na rua”, defendeu o líder.

O deputado Ricardo Nezinho (PTdoB) disse que o transporte alternativo/complementar está “relativamente bem. Se há condições de todos sobreviverem, sou favorável às cooperativas. O cooperativismo está dentro do transporte complementar de Alagoas”, disse ele.

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