Fotos de Olívia de Cássia - arquivo
Nezinho elogia discurso de Marcelo Deda, na visita da presidente Dilma a Arapiraca
Olívia de Cássia – jornalista
Repórter
A sessão da Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira, 3, deu início ao segundo semestre legislativo, já que a sessão de terça-feira não aconteceu por falta de energia. Foi marcada por debates entre os deputados e não houve votação de projetos. Quinze deputados compareceram ao plenário Tarcísio de Jesus.
A deputada Thaise Guedes (PSC) voltou da sua licença-gestação; o presidente da Casa, Fernando Toledo (PSDB) ainda está em viagem e ficou a cargo do deputado Antônio Albuquerque (PTdoB) a presidência dos trabalhos, o que deve repetir na sessão desta quinta-feira, 4.
Na hora do expediente normal foram lidos alguns projetos e mensagens que chegaram à Casa, inclusive quatro vetos do governador a projetos aprovados pelos deputados e que devem voltar a votação.
O primeiro deputado a fazer uso da tribuna da Casa foi Ricardo Nezinho (PTdoB), que fez uma fala elogiando o discurso do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT) quando da visita da presidente Dilma Rousseff, a Arapiraca, no último dia 25, para lançar o programa Brasil Sem Miséria, na semana passada.
MARCELO DÉDA
Nezinho disse que tinha um preconceito com relação a Sergipe, mas que depois que ouviu o discurso do governador Marcelo Déda, mudou de opinião e pediu licença para ler o discurso que foi feito pelo governador de Sergipe, na oportunidade. Usou mais de vinte minutos para fazer o discurso, no que foi chamado a atenção por Albuquerque.
Ricardo Nezinho foi aparteado pelo deputado Inácio Loiola (PSDB), que disse que o discurso de Déda foi muito floreado e que Sergipe não é a maravilha no setor de agropecuária que o governador falou em Araqpiraca.
“Sergipe vende uma parte do território alagoano com se fosse de lá. Ele canta como se Sergipe fosse a Califórnia brasileira”, disse Loiola.
O deputado Antonio Albuquerque (PTdoB), observou que acredita no debate de ideias para a construção de uma sociedade alagoana melhor. “Acho que ao desarmar os palanques, o parlamentar pode trabalhar melhor na elaboração de um estado melhor para todos. O assunto é muito importante e devemos discuti-lo, sim”, acrescentou.
Judson diz que morte de dona-de-casa se assemelha ao cangaço
Já o deputado Judson Cabral (PT) disse em sua fala na tribuna da Casa, que a morte da dona-de-casa Maria de Lourdes Farias Melo, 26 anos, que foi esquartejada, lembra que vivemos uma situação que faz recordar da época do Cangaço no Brasil.
“A morte desta ‘vítima’ traz o sentimento do passado e, de fato, recorda o ‘Cangaço’, era em que várias pessoas foram esquartejadas e mortas de forma brutal”, acentuou.
Cabral também falou sobre a visita da presidente Dilma e destacou a importância do lançamento nacional do Brasil sem Miséria e do Água para Todos ter ocorrido no
Estado com os piores índices de desenvolvimento humano do país.
Outros deputados também questionaram o atual modelo da segurança pública e sugeriram que o Estado ocupe o Carminha de forma efetiva e que responda aos anseios da sociedade.
Jeferson Morais (DEM), em aparte, propôs que a Comissão de Direitos Humanos da Casa de Tavares Bastos visite a comunidade e ouça a população da região.
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