terça-feira, 23 de agosto de 2011

CPI da Eletrobras recebe o presidente da empresa em Alagoas

Ronaldo Medeiros, presidente da CPI da Eletrobras


Após a sessão ordinária da Assembleia, na tarde de hoje, 23, aconteceu uma sessão pública da CPI da Eletrobras, que recebeu o presidente da empresa, Marco Aurélio Madureira da Silva, convidado para fazer uma explanação sobre a empresa.

O presidente da Eletrobras argumentou, na oportunidade, que as falhas no fornecimento de energia no Estado estão dentro dos limites estabelecidos pela Aneel e que os apagões não acontecem por falta de manutenção ou falta de gestão. Ele disse que acontecem por falhas nos aparelhos, sem que os técnicos tomem as devidas providências.

Segundo a assessoria do deputado Ronaldo Medeiros, Marco Aurélio exemplificou à CPI que no último apagão a falha foi em um equipamento que tinha apenas quatro meses de uso e observou que até o final desse ano, a empresa vai ter um aumento de 66% no quadro de funcionários para atender melhor os cidadãos alagoanos.

Segundo ele, boa parte desses funcionários será incorporada “por contratos temporários, ou seja, terceirizados”. Marco Aurélio afirma que essa contratação está acontecendo de forma pontual e que a empresa não vai manter esse pessoal permanente, pois “a demanda é que exige essa agilidade”.

Outra questão colocada pelo presidente da Eletrobras em Alagoas é que o Governo do Estado não contribui em nada com o programa “Luz para Todos”, fato que dificulta o andamento dos trabalhos no setor.

O presidente da CPI da Eletrobras, deputado Ronaldo Medeiros (PT) questionou a situação da terceirização e disse que isso “é um embate no funcionalismo público”.

Medeiros apelou no sentido de que algo fosse feito,” já que a empresa tem mais de mil funcionários terceirizados e há uma reserva técnica que abrange os concursados aprovados em 2010, que são cerca de 700 pessoas”, segundo ele.

Os integrantes da Comissão também solicitaram um prazo, para que a empresa contrate essa reserva técnica. Marco Aurélio respondeu que a empresa está trabalhando de acordo com a demanda e que “nesse momento a Eletrobras não teria como nomear todos”.

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