Olívia de Cássia – jornalista
Fico em casa no sábado para descansar um pouco e de repente começo a viajar em pensamentos. A imaginar situações que poderiam ter acontecido em minha vida ou aquelas que foram uma realidade, mas que não tive domínio sobre elas.
E lá vou eu nessa maravilhosa possibilidade que só a leitura e a imaginação da gente proporcionam. Vejo-me conhecendo lugares nunca antes visitado por mim. Recantos históricos que retratam costumes de uma civilização ou de uma época, que deixaram ensinamentos para as gerações que se sucederam.
De objetiva na mão eu sigo em frente, registrando tudo para depois colocar todos aqueles lugares na net.
O Flamengo perdeu; paciência. Vamos ser alvo de chacota dos antiflamenguistas, por alguns dias, mas outras partidas virão. O mundo está em crise. A moeda americana em perigo. A economia dos EUA está com problemas.
Em 2014 o Brasil receberá, por conta dos Jogos Olímpicos, 250 mil turistas. Muito dinheiro do governo federal está sendo investido para isso.
Fiz uma limpeza em casa hoje e joguei papéis velhos e alguns penduricalhos que juntava poeira e que me faziam piorar da alergia. Mas ainda ficaram outros que não consegui me livrar, como se fossem um cordão umbilical.
É uma questão de tempo, quando chegar a hora também vou me livrar deles e descartá-los. É como a vida da gente. Não conseguimos nos livrar de vez de todo sentimento ou de alguma coisa que está sobrando. A gente sempre acha que vai necessitar daquilo em algum momento da vida.
A limpeza de jornais e papéis velhos aliviaram um pouco o ambiente do local onde coloco os meus livros, que estão precisando de uma verdadeira assepsia hospitalar, para me livrar dos ácaros. Preciso descobrir alguma técnica ou pessoa que o faça, dada a minha incompetência para isso.
Aurora, a gatinha sem-teto que adotei mais recente, me olha, como se quisesse entender o que escrevo e morde a tampa da caneta que estou escrevendo, admirada que está com a velocidade com que coloco os rabiscos no papel, já que temporariamente estou longe de um computador.
Sonhei que eu ganhava de presente uma máquina fotográfica nova, equipamento profissional, foi um sonho mesmo e achei até que tivesse tendo um surto no sonho, mas eu ficava muito feliz com o presente.
Tenho aprendido muito comas adversidades, mas o aprendizado da vida é lento e progressivo, dependendo da situação. Tem pessoas que não aprendem nunca. O ruim é perceber e saber que a minha idade já avançou e eu ainda preciso de muito mais tempo para viver, realizar e sonhar.
Tenho tantos planos de vida, idealizações que não dependem só do querer fazer. Infelizmente a gente depende do poder aquisitivo e de burocracias para poder realizar os planos.
O noticiário começa e as informações já são de ontem. Mais uma vez, jovens mortos por conta de brigas provocadas por ingestão de drogas. Queda de avião no mar, nenhum sobrevivente. Será que podemos ter mais esperanças?
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sábado, 20 de agosto de 2011
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