Olívia de Cássia – Repórter
(Texto e foto)
A sessão da tarde desta quarta-feira foi de cobranças à Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos. O deputado Judson Cabral (PT) cobrou transparência da Mesa Diretora, depois de falar sobre uma matéria publicada no semanário Primeira Edição, que circula nas segundas-feiras no Estado. Na matéria os servidores da Assembleia Legislativa denunciam a aplicação irregular de recursos do Poder Legislativo, a exemplo do uso da verba de gratificação por dedicação inclusiva, até mesmo por gabinetes.
"Gostaria de mais transparência nos gastos desta Casa. Sou deputado e é inconcebível que saiba de tais informações pela imprensa”, reclamou Cabral. Na semana passada, também circulou uma informação de bastidores na ALE, indicando que alguns servidores já teriam recebido o reajuste do Plano de Cargos e Carreiras.
Outro ‘boato’ espalhado nos corredores da Assembleia foi o de que também alguns deputados já teriam recebido o aumento aprovado na Casa. À época da aprovação do aumento para os deputados a Mesa se comprometeu a só aumentar os salários depois que fosse aplicado o PCC dos servidores.
Em aparte, o deputado Antônio Albuquerque (PTdoB) garantiu que “não há cortina de fumaça” na aplicação de recursos na Assembleia. Ele afirmou que coloca à disposição as contas do seu gabinete para análise dos colegas.
Judson afirmou ainda que a Mesa Diretora precisa promover uma reunião para mostrar os gastos da Casa. “Preciso me posicionar, mas para isso precisamos de transparência”, disse.
VALE DO REGINALDO
Judson também falou sobre outra matéria veiculada na imprensa, sobre a obra de recuperação do Vale do Reginaldo. Ele se refere a uma possível briga entre o prefeito de Maceió com o senador Benedito de Lira (PP) e o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB). Em aparte, o deputado Joãozinho Pereira (PSDB) questionou o que levaria o prefeito a cobrar responsabilidades do governo estadual “quando ainda não fez a sua parte”.
O presidente Fernando Toledo (PSDB) respondeu às críticas do deputado Judson Cabral, de que haveria uma "caixa preta" nas contas da Assembleia. Toledo disse que as contas do Poder Legislativo estão à disposição dos demais parlamentares, por intermédio dos secretários da Mesa Diretora.
Sobre o Vale do Reginaldo o presidente da ALE argumentou que defende que essa obra seja executada, “porque quem está sendo prejudicada é a população pobre e necessitada", observou FT.
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