Fotos de Olívia de Cássia
Deputados permaneceram no plenário conversando e outros concedendo entrevistas
Olívia de Cássia – Repórter
A primeira sessão da semana da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), realizada na tarde desta terça, 27, gerou uma grande expectativa para a imprensa que cobre a Casa de Tavares Bastos todos os dias. A sessão foi interrompida por mais de uma hora, assim que o deputado Dudu Holanda fez a chamada e registrou 20 deputados em plenário.
Três assuntos rondavam o ambiente: a repercussão da exibição do programa Custe o Que Custar (CQC), exibido ontem pela Rede Bandeirantes, o pedido de afastamento do deputado Antonio Albuquerque (PTdoB), feito pelo juiz Helestron Costa, juiz da 17ª Vara da Fazenda Estadual, alegando que o vice-presidente da ALE fosse afastado do mandato, por participar da Operação Taturana da Polícia Federal e o projeto do Código de Ética dos Militares, que é uma matéria polêmica e que levou a categoria à Casa, também na tarde de ontem.
O primeiro deputado a chegar ao plenário foi Dudu Holanda (PSD), autor do requerimento que prestou homenagem ontem ao professor José Romero Nobre de Carvalho. Em seguida outros parlamentares foram chegando pouco a pouco.
A surpresa da tarde ficou por conta do aparecimento do deputado Antonio Albuqerque no plenário, pois foi a primeira vez, desde o atentado que sofreu seu filho mais velho, Nivaldo Neto, que ele veio à ALE.
Mas quando o deputado Sérgio Toledo (PDT) abriu a sessão por conta do atraso do presidente Fernando Toledo (PSDB), o deputado Maurício Tavares (PTB) pediu a suspensão da sessão por uma hora. O intervalo durou mais que isso, como sempre acontece nessas suspensões.
Os deputados não se retiraram do plenário e permaneceram no local por mais de uma hora, conversando uns com os outros e com a imprensa. Enquanto os jornalistas questionavam o motivo da suspensão da sessão, o deputado Temóteo tentava se explicar para alguns jornalistas (leia matéria abaixo).
Mais cedo, à imprensa, Temóteo teria dito que o deputado Olavo fez certo. “Eu agi como um amador e deveria ter contratado alguém com um porrete”.
A sessão recomeçou por volta das 16h37 ainda com o deputado Sérgio Toledo (PDT) no comando, mas na hora da verificação de quórum foram registrados apenas 12 deputados no plenário Tarcísio de Jesus.
Quem chegou ao local para participar de uma sessão especial para entrega do título de cidadão ao professor Romero Nobre foi o ex-governador Divaldo Suruagy, que ficou conversando com os colegas no plenário aguardando a outra sessão.
Quando o deputado Jeferson Morais (DEM) estava no meio da leitura da ata da sessão anterior, o deputado Fernando Toledo (PSDB) chegou, seguido do deputado Marcelo Vitor (PTB).
Entrevistado pela imprensa, quando estava de saída, Albuquerque disse que ainda não foi notificado a respeito da decisão judicial do juiz Helestron Costa, da 17ª Vara da Capital e observou que quando o for consultará seus advogados sobre a questão.
Também o deputado Fernando Toledo (PSDB), questionado a respeito da decisão do juiz Helestron Costa, disse que a Casa também não foi notificada e quando o for, consultará o setor jurídico para opinar sobre isso.
Durante a rápida sessão, nove matérias foram lidas na Ordem do Dia, alguns deputados fizeram questão de dar boas-vindas ao ex-governador Divaldo Suruagy e lembrar sua atuação política ao longo de muitos anos no Estado.
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