Semana na Assembleia inicia com pauta trancada

Foto: Olívia de Cássia - arquivo
Olívia de Cássia - jornalista

A semana que se inicia na Assembleia Legislativa está ainda com a pauta trancada, devido ao pedido de adiamento da votação dos vetos governamentais ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, na semana passada, pelo deputado Olavo Calheiros (PMDB).

A votação foi adiada por duas sessões. A argumentação do deputado Olavo Calheiros foi a de que a matéria é muito complexa e, segundo ele, porque “a mesma Comissão de Orçamento, da qual saiu a redação que ensejou os vetos do governo, muda o parecer e pede a esta Casa que se mantenha os vetos”, observou.

A segunda argumentação do peemedebista foi a importância da presença do relator da matéria, deputado Nelito Gomes de Barros (PSDB), durante a votação, para as explicações necessárias. Como já postei em matéria anterior no blog, Nelito não compareceu à Casa, em duas sessões na semana passada, porque estaria com problemas de saúde.

Impedidos de votar matérias até quinta-feira, 6, quando vetos devem finalmente ser apreciados, discutidos e votados, os deputados devem se pautar em fazer pronunciamentos, na sessão de amanhã, 4, e na quarta-feira, 5.

Uma das discussões que pode ir ao plenário deve ser a questão da inclusão de uma verba de R$ 1 milhão para o Orçamento do próximo ano, a ser destinada à biblioteca da Casa de Tavares Bastos, e para os anais da Casa. A denúncia foi feita pelo jornalista Odilon Rios, em post em seu blog, na semana passada. O detalhe é que a biblioteca seria fantasma e este ano teria gasto R$ 646.619.

Outro assunto que deve ser mencionado na sessão de amanhã são as greves dos Correios, bancários e agora os médicos do Programa de Saúde da Família (PSF) que deflagraram paralisação nesta segunda-feira.

FALTA DE RECURSO

A situação dos médicos do PSF foi debatida na quinta-feira, 30, na tribuna da ALE, pelo deputado Joãozinho Pereira (PSDB). Ele falou na oportunidade, da falta de recursos para o Programa Saúde da Família (PSF), bem como para o financiamento da saúde no Estado.

O parlamentar mostrou-se preocupado com os rumos do PSF e contou que acompanhou, na semana passada, as reuniões promovidas pela Associação dos Municípios de Alagoas (AMA) e pelo Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL) para discutir o assunto.