Olívia de Cássia com assessoriaNa sessão desta terça-feira, 11, da Assembleia Legislativa, o deputado Ronaldo Medeiros iniciou seu pronunciamento fazendo uma defesa dos servidores da Carhp, empresa que foi criada no governo Ronaldo Lessa para abrigar trabalhadores de setores do governo que tinham sido extintos.
Ele denunciou que 350 servidores da Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimônio (Carhp) foram informados da demissão em massa no início de novembro e apelou para que essa suspensão contratual seja feita pelo menos no início de 2012, "lá para fevereiro ou março".
Segundo o deputado do PT, a empresa quer parcelar as verbas rescisórias em 20 vezes e do ponto de vista jurídico, observa-se que a proposta da “é um ato revestido de ilegalidade, injusto e até desumano”.
Ronaldo observa que se isso acontecer vai gerar incertezas aos empregados e seus familiares, “inclusive, gerando um grave dano moral a todos, pois a legislação trabalhista lhes garante o recebimento de suas verbas rescisórias em uma única parcela”, destaca.
O parlamentar lembra que, caso a medida apresentada seja adotada, trará enormes problemas para a administração pública “e o escritório regional de Arapiraca será um dos mais afetados, visto que 90% do seu quadro serão demitidos, o que, em poucas palavras, significa que as ações do governo do Estado junto aos pequenos produtores da região, na área da agricultura, serão afetadas”, disse ele.
Ronaldo falou ainda que o que os trabalhadores querem, em sua maioria, “é receber o que têm direito dignamente”.
Em aparte, o líder do governo, deputado Edival Gaia (PSDB) disse que houve um acordo com os servidores, informação negada por Medeiros. De acordo com o petista, falta aos servidores o pagamento das verbas rescisórias. Conforme acordo, ainda segundo Medeiros, esse pagamento deveria ser feito em seis parcelas.
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