Olívia de Cássia – jornalista
Os servidores do Estado voltaram às ruas na tarde desta quarta-feira 1º de junho. Com faixas, cartazes e até mesmo um caixão simbolizando o enterro do governador Teotonio Vilela Filho, os trabalhadores gritaram palavras de ordem e pediram mais atenção do governo para com as categorias. Fardas de policiais militares foram estendidas num varal para representar a insatisfação dos servidores.
Eles se concentraram na Praça Deodoro, promoveram nova passeata e após percorrerem ruas do centro da capital, concentraram-se em frente ao prédio- sede da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), na Praça Dom Pedro II, onde derrubaram, mais uma vez, a cerca de proteção do prédio.
Houve tumulto e bombas de efeito moral para tentar controlar a ação dos trabalhadores. Eles foram impedidos de entrar na ALE pelos militares que fazem a segurança do local, onde os deputados estavam reunidos.
Enquanto isso, o Governo do Estado anunciou na tarde de hoje a proposta final de reajuste salarial. O secretário de Estado de Gestão Pública, Alexandre Lages, já enviou aos sindicatos e representantes das categorias do funcionalismo a aplicação imediata de um aumento de 7%, retroativo ao mês de maio, em parcela única.
A proposta do governo para o ano que vem é a aplicação da política de reajuste anunciada em abril, que tem como base a correção dos salários do funcionalismo público estadual pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano anterior.
Segundo nota enviada pela Secretaria de Comunicação à imprensa, o aumento contemplará as categorias que aceitarem a proposta, que será paga em folha suplementar.
“Os sindicatos e as categorias que não concordarem com a proposta não serão incluídos no projeto que deverá ser encaminhado à Assembleia Legislativa para a aprovação dos deputados”, informa a nota.
Quem não concordar com a proposta anunciada hoje ficará sem reajuste até que se manifeste a favor da proposta governamental. O governo do Estado afirma que a proposta atende a um pleito da própria Central Única dos trabalhadores (CUT), e seu presidente, Izac Jacson, após várias reuniões com os sindicatos.
Na manhã de hoje, os servidores públicos estaduais mobilizados por reajuste salarial apresentaram uma proposta de reajuste de 14%, sendo metade aplicada neste ano e a outra metade em 2012.
Parte dos servidores estaduais se mostrou interessada na proposta de reajuste de 7% em única parcela retroativa ao mês de maio apresentada pelo Governo Estadual. Entretanto, algumas categorias afirmam que só aceitariam tal aumento mediante o reajuste de mais 7% em janeiro de 2012, totalizando 14%.
CUT
Segundo o presidente da CUT, Izac Jacson, as categorias querem que o governo apresente a proposta em documento e atenda a outros requisitos. Ele informou que haverá mais duas reuniões, na próxima segunda-feira (6) e na terça-feira (7), quando será discutido o anúncio do Executivo. Na quarta-feira (8), mais uma mobilização está agendada para declarar o posicionamento dos funcionários.
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