Foto de Olívia de Cássia
Um ano após a tragédia das enchentes que aconteceu em Alagoas e Pernambuco, completado neste sábado, 18, as famílias que ficaram desabrigadas ainda não receberam suas casa e sobrevivem precariamente nas barracas de lona, em Alagoas. A situação, para quem teve a oportunidade de fazer uma visita é de degradação, onde as famílias sobrevivem sem estrutura e sem dignidade.
Nesta sexta-feira, 17, o vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM), e cinco secretários de Estado participaram de uma coletiva, no Palácio República dos Palmares, onde informaram que ainda serão necessários R$ 120 milhões para concluir a reconstrução.
De acordo com o vice-governador, “o projeto inicial para as obras em Alagoas foi calculado em mais de R$ 526 milhões de reais que estão sendo investidos nas áreas de infraestrutura (sem as casas), saúde e educação”. Nonô observou que esse valor não é suficiente e que por isso serão necessários mais R$ 120 milhões para a conclusão das obras.
O governo federal, por intermédio da Caixa Econômica, disponibilizou mais R$ 713 milhões de reais para a reconstrução exclusivamente das casas, dos quais 110 milhões já foram gastos para a reconstrução. Se forem somados os valores, as obras de reconstrução nas 19 cidades alagoanas destruídas pelas enchentes custarão aos cofres federais mais de R$ 1,3 bilhão de reais, segundo o vice-governador.
Segundo ele, o governo estadual concluiu 60% das obras no Estado e avaliou como positivo o andamento das obras, apesar de muitas estarem atrasadas como a conclusão da reconstrução das casas.
Nonô justificou a demora na reconstrução ao explicar “a burocracia envolvendo os processos de licitação para as obras, que envolve questões referentes, como por exemplo, aos terrenos e o tipo de reconstrução”.
Segundo ele, a meta é reconstruir mais de 17 mil moradias, mas por enquanto nenhuma obra foi concluída, a não ser uma escola no município de Rio Largo. A previsão é de reconstrução de 27 escolas em todo o Estado.
No município de Santana do Mundaú, segundo informações de lideranças do local, nenhuma casa foi sequer começada. A alegação é que o atraso de se deu por conta da topografia do local. Em Murici, Branquinha e União as obras tiveram um atraso, mas estão em andamento, sendo que no período de chuva há sempre uma parada.
Em União, segundo fotos tiradas pelo vereador Manoel Feliciano (PT) o terreno escolhido para a construção das casas é alagadiço, ficando complicado o erguimento das casas.
Segundo informações do vice-governador, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) recuperou 5.451 quilômetros de estradas estaduais e municipais e 126 mil m² de calçamento, além de pontes e muros de contenção, sendo alguns em Rio Largo.
Segundo disse na coletiva, Nonô se responsabilizou de acompanhar o andamento das obras e, defendendo a política de resultados, prometeu agilidade nos trabalhos e disse que o cronograma com os prazos de conclusão das obras ficará concluído em dez dias.
Segundo o secretário de estado da Infraestrutura (Seinfra), Marco Fireman, as primeiras casas serão entregues em julho. (Com informações da Gazetaweb - Lázaro Calheiros)
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