quarta-feira, 1 de junho de 2011

Como será o futuro da nossa língua?

Petrucio Cerqueira - Bancário


Di oje em dianti, (de acordo com os novos livros didáticos) sera muito mai facir, intendê e iscrevê no Brasir, sinão oiem cuma e qui se iscreve agora: "Os livro emprestado será muito mais oportuno, e muito melhor de ser devolvido".

É ou não, uma preciosidade esta nova regra gramatical? E ainda, a autora vem, através dos tele-jornais a nível nacional, dar explicações e justificar o absurdo.

A mídia(rêde Globo), divulgou e fez o maior alarde. Mas não pode criticar aquilo que é empregado por ela(rêde Globo) nos programas. Assista o "Zorra Total", e escutem o que beleza de diálogos ssão inseridos.

No meu pouco entendimento de português, fico ainda mais revoltado com os burocratas do Ministério da Educação(será que é Educação mesmo?) que fizeram e fazem vista grossa, (e até elogiaram a autora), como também recomendaram que escolas públicas usem a didática desenvolvida pela acadêmica.

Pasmem; com o método atual de ensino, já não se aprende nada, imaginem vocês com implantação desses novos livros didáticos. Será que ninguém de sã consciência, nem nas escolas e nem nos poderes instituídos tomam as cabíveis providências.

Na época que estudei o primário (década de sessenta), o aluno além das tarefas normais em sala de aula, ainda teria que levar para casa o famoso "dever de casa". Era através dessa atitude que se aprendia o que o professor lecionava na sala durante o dia.

Tínhamos que fazer leituras em voz alta na sala; tínhamos que aprender tabuada; tínhamos que respeitar os professores, tínhamos que orar, cantar o hino Nacional antes da entrar em sala de aula, e assim por diante.

Só falta agora, a autora das novas preciosidades gramaticais, instituir uma nova gramática, e depois, divulgá-la, de modo que seja inserida nos países que falam a língua portuguesa, para uma nova reforma ortográfica.

Adispôs, nois, vamo da uma forcinha pra qui os omi da academia letrada cumecem a iscrevê du mermo modo.

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