quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tenho sono...


Olívia de Cássia – jornalista

Tenho sono; uma sonolência modorrenta e preguiçosa que sempre me acomete depois do almoço. Tirar uma sesta nessas horas é fundamental, para o reparo devido do sono, senão a gente passa o resto do dia sonolento e sem muito ânimo para a lida.

Hoje tem show de Andrea Morais na Festa da Padroeira, em União dos Palmares. Uma pena que eu só posso ir agora no sábado. Fico daqui só na torcida, imaginando meus conterrâneos e visitantes, em União dos Palmares, se divertindo na Praça Basiliano Sarmento, se confraternizando e encontrando os amigos e conhecidos. Muito bom.

O trânsito da capital alagoana está insuportável; a gente passa grande parte do tempo nos transportes lotados e dá graças a Deus quando consegue um cantinho para sentar. Um desordenamento confuso, com motoqueiros se arriscando no meio dos carros, imprudentemente.

Meus espirros voltaram: falta da danada da Coristina D. O medicamento não é muito baratinho: um envelope com quatro comprimidos custa cinco reais e preciso tomar de dois a três por dia, para que cessem os espirros e o nariz não fique irritado.

Ontem eu dormi no coletivo e quando dei por mim, o ônibus já tinha passado dois pontos distante do que eu ia descer; tive que chegar à Tribuna Independente andando, por falta de grana para pegar outro de volta. Hoje avisei ao motorista e à cobradora o meu local de descida, para não acontecer o mesmo caso.

No Jacintinho, a feira livre é uma desarrumação, uma fedentina insuportável e é uma total confusão do trânsito na Cleto Campelo. No lugar que vende peixe parece que não viu água e sabão há muito tempo.

O bairro é tão movimentado, que parece uma cidade grande do interior, dentro da capital alagoana. Deve dar muito trabalho administrar tudo isso, é preciso muito controle e organização. O ônibus segue adiante e já estamos quase chegando ao Barro Duro.

Todo esse introito aí de cima foi para dizer que ainda me sinto confusa diante de alguns acontecimentos corriqueiros que tenho presenciado. Às vezes dá um nó na mente da gente, é difícil conviver com o ser humano.

A vida não perdoa se deixamos passar a oportunidade e eu já deixei passar muitas nesse meu  caminhar atrapalhado. É como diz aquele dito popular: “Uma palavra dita, uma flecha atirada e uma oportunidade desperdiçada não voltam”.

Percebo que minha memória, graças a Deus, ainda está muito viva e latente. Consigo até lembrar a roupa que vesti ano passado no último dia da festa da padroeira. 

Lembro também de outras passagens  da minha vida e isso me alegra e me permite ter esperanças de que pelo menos minha mente ainda vá funcionar a contento por um longo período, embora o meu caminhar  esteja cada dia mais incerto e confuso. Boa tarde!

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