Hoje é o primeiro dia do ano, primeiro dia do mês de
janeiro, meu mês de nascimento. Todo ano nessa época as esperanças se renovam
em busca de dias melhores. Sinto que surge dentro de mim um novo caminhar que
já venho percorrendo há algum tempo.
A passagem do ano ocorreu de forma tranquila e pacífica aqui
na rua, sem grandes holofotes e apenas uma pequena reunião entre amigos e
familiares, comemorando o aniversário da sobrinha; depois o sono bateu e vim
dormir o sono dos justos.
Sinto-me melhor, com mais disposição de luta, com mais
vontade de fazer e dar o melhor de mim na minha profissão e no campo pessoal. Tenho
vontade de viver cada dia mais, muito e intensamente, apesar da saúde frágil.
A partir deste janeiro começa um novo ciclo em nossas vidas,
seremos mais fortes e mais atuantes. Um
tempo de refletir, de tomar novas atitudes, fazer novas amizades, conservar os
bons amigos que se tem e viver a vida de forma que ela possa ser encarada com
suavidade.
Existem mil possibilidades nos esperando nesse ano que chegou hoje. Quero absorver todo o conhecimento que a vida me proporciona. A vida
é um aprendizado. Quero viver um mundo de paz, de consciência ética e humildade
e nunca esquecer os bons ensinamentos que me foram passados pelos meus pais.
Esse é um tempo de um novo caminhar para todos nós, de boas
perspectivas, de se fazer uma limpeza na alma e em nossas gavetas e nos
despojarmos de tudo aquilo que não tem utilidade. A gente se renova quando faz
isso.
Durante a nossa vida vamos acumulando excessos: de peso, de
coisas inúteis, na vida prática e espiritual e é preciso que a gente faça uma
reflexão sobre tudo isso. Eu nunca quis acumular muita riqueza, mas sempre
gostei de conforto, apesar de tudo. Não vale a pena essa acumulação, essa
densidade que só nos torna mais doentes da alma.
A escritora Lya Luft disse em uma de suas crônicas que para
reinventar-se é preciso a gente pensar. Segundo a cronista, precisamos “apalpar,
no nevoeiro de quem somos algo que pareça uma essência”.
Existem muitas inquietações dentro de mim, mas são
inquietações que me levam á construção de coisas boas, mas a gente tem que ter
discernimento e clareza, também, de que
nem tudo funciona como a gente quer, mas que podemos buscar o melhor para si e para os outros, que fatalmente
a verdade e o bom senso prevalecerão. Bem-vindo janeiro, bem-vindo 2013!
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