segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As diferenças que entravam o cotidiano

Olívia de Cássia – jornalista

Conviver em sociedade não é fácil em se tratando de seres humanos. Cada um tem uma forma de pensar e agir, um método de trabalho diferente e experiência de vida idem. A gente vive, leva cacetada e vai aprendendo assim, na universidade da vida, com as decepções e amarguras.

No campo profissional nunca conhecemos realmente as pessoas. Lidar com o ser humano é a coisa mais difícil da vida. Melhor lidar com os de quatro patinhas mesmo e isso eu aprendo todos os dias com meus bichanos e cães. Eles nos dão mais alegria.

Como disse um internauta quando lhes foi feito a pergunta: por que é tão difícil lidar com o ser humano, “talvez a resposta mais compatível, sem clichês e falso moralismo, seria dizer que cada cabeça é um mundo diferente”.

É sabido que cada ser humano tem pensamentos e reações que mudam de pessoa para pessoa. “Por esse motivo, não conseguimos agradar e nem compreender a todos, tornando o relacionamento e a convivência um grande desafio nas sociedades”.

Mas como disse o internauta Matheus, nós somos diferente porque pensamos diferente, mas não deveríamos ser intolerantes ao ponto de achar que o outro está agindo para lhe incomodar. A intolerância para com o ser humano cresce todo segundo.

Homens espancando suas mulheres, políticos roubando os impostos que pagamos, colegas querendo dar rasteiras nos outros e outras coisas mais perversas. Esse é um momento que estou vivenciando, estranhamente, depois de 24 anos de exercício da profissão.

Mas como a gente tem que passar por muitas fogueiras para preservar um lugar no ‘céu’ ou no ‘inferno’, muitas vezes temos que engolir sapos cururus e no jornalismo isso é muito comum.
Isso não quer dizer que devemos deixar que essas intempéries nos diminua como pessoa ou profissional ou nos torne menos qualificado.

No jornalismo muita gente estranha quando chega ao mercado de trabalho. Um mundo competitivo, uma guerra de nervos onde muitos, para preservarem seu lugar ao sol, acham que só é possível dando rasteiras nos outros.

Também tem muita gente que não assume seus erros e está sempre procurando um bode expiatório para descarregar todas as suas frustrações e mal desempenho na vida.

Aprendi com meu pai, humildemente, que nunca deveria competir com outras pessoas para o bem ou para o mal e nem querer ser melhor do que ninguém para mostrar produtividade. Isso eu nunca farei.

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