sábado, 1 de dezembro de 2012

Dezembro

Olívia de Cássia – Jornalista

Chegou o fim do ano, o tempo passou muito rápido e nem deu tempo de realizar o que eu pensei esse ano. Dezembro é um tempo que desperta os mais profundos dos nossos sentimentos.

É o mês que os cristãos celebram o Natal, o nascimento do Menino Jesus, principal aniversariante que as pessoas insistem em esquecer. Dezembro marca vários momentos de nossas vidas e que precisamos  parar para refletir.

É época de festas, mas também de a gente fazer um balanço do que fomos e do que fizemos até agora. Estamos nos preparando para o Natal e o Ano-Novo e muitas vezes nos esquecemos de algo muito importante: ser  solidário e ajudar mais a quem precisa.

Em dezembro a gente costuma analisar o que conseguiu  realizar, as metas que foram alcançadas durante o ano e o que precisou ser adiando por falta de condições que não estavam ao nosso alcance.

No fim do ano as famílias costumam se unir mais: seja por necessidade de estar mais próximo ou para obedecer a um simples comando do calendário. Essa União deveria acontecer o ano inteiro.

No mês de dezembro é quando a maioria gostaria de tirar férias e passear para rever amigos e parentes, ficar mais exposto ao sol para adquirir uma cor mais saudável. Era assim que a gente pensava em tempos atrás.

As cidades se transformam iluminadas, nessa época; o comércio se prepara com mensagens apelativas e as pessoas se dispõem a comprar mais, muito mais do que precisam. Deveria ser um tempo de mais reflexão, de análise da nossa conduta.

Os empresários e especialistas em Marketing dizem que nossa vida é como uma empresa: é o momento de prepararmos nossa vida particular, tal qual uma empresa, para que entre no novo ano com objetivos e metas bem traçadas.

Eu confesso que se tivesse uma empresa já teria falido, porque não sou organizada a esse ponto. Gostaria de ser metódica e transformar minha vida numa organização bem-sucedida, para que eu vivesse com mais conforto, mas tenho consciência que nesse ponto eu sou um verdadeiro desastre.

Reconheço meu lado utópico e sonhador ainda. Cada pessoa é única e tem seu modo particular de ser e agir e não aprendi a ser prática. Avalio que todos os dias nossa luta precisa ser por um mundo melhor, por uma vida mais feliz. Eu persigo esse sentimento.

Mas apesar de tudo e de eu ser assim, aprendi muito, ao longo desses anos de vida. A ser menos egoísta e a percorrer caminhos positivos. Procuro uma alegria, para que a vida se torne mais leve, mais suave.  Bom dezembro para todos. 

Nenhum comentário:

Aqui dentro tudo é igual

  Olívia de Cássia Cerqueira   Aqui dentro está tudo igual. Lá fora os bem-te-vis e outros pássaros que não sei identificar, fazem a fes...