Petista critica situação do Instituto Médico Legal de
Maceió
Olívia de Cássia, com Camila Ferraz - Assessoria
Em pronunciamento durante a sessão desta terça-feira, (11),
o deputado Ronaldo Medeiros solicitou à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa
(ALE), urgência na leitura de dois projetos, por meio de requerimento apresentado e
lido na sessão de hoje.
O primeiro projeto é o que torna a Coordenadoria de Defesa
Civil em uma unidade orçamentária. Segundo o deputado, a instituição tem hoje 12
milhões de reais e se até o final do ano esse projeto não for aprovado, “esses
recursos voltarão para o Governo Federal”, observa.
A segunda matéria concede aumento aos delegados e aos
servidores do Fisco em Alagoas juntamente com os policiais civis.
“Outro projeto que não podemos deixar de votar antes do
recesso parlamentar é o que beneficia os servidores do Estado de Alagoas,
principalmente da educação, tendo em vista que vamos ter uma sobra do Fundeb (Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)”, disse Medeiros.
O petista reforça que lamentavelmente o rateio das sobras
não vai beneficiar os servidores aposentados que tanto se dedicaram pela educação
do Estado, “mas façamos aqui um esforço concentrado para votar o orçamento e
esses projetos que vão beneficiar algumas categorias e o sertanejo do Estado de
Alagoas”, observou Medeiros.
IML
Ainda em seu pronunciamento, Ronaldo Medeiros criticou a
situação do Instituto Médico Legal – IML. Ele lamentou a falta de estrutura da
instituição e disse que o tema já foi debatido durante vários momentos na
Assembleia Legislativa.
“Esse ano já recebi várias ligações de amigos, de lideranças
do interior do Estado pedindo ajuda para liberar corpos no IML. Semana passada
a esposa de uma amigo cometeu suicídio e os familiares tiveram que esperar das
5h da manhã até as 14h até que o instituto retirasse o corpo do local, o
detalhe é que as pessoas já estão sofrendo devido a morte e ainda sofrem mais
para conseguir velar seus entes falecidos”.
O parlamentar afirmou que o IML de hoje deve ser demolido,
ou deve ser construído um novo, com estrutura, em outro local.
“Nós temos que acabar com esse Instituto. Será possível que
o Governo de Alagoas não tem competência para reestruturar o IML? Vamos fazer
concurso e estruturar para que o órgão funcione? Às vezes só tem um carro
funcionando e no mesmo momento três mortes e eles acabam tendo que escolher
para onde vão mandar o carro; lamentável!”.
Medeiros citou ainda o fato de a sede do IML em Palmeira dos
Índios, que deveria estar funcionando, está abandonada: “acredito que falta
alguém para limpar e organizar a sede para que a cidade também possua uma
unidade do IML, para que hora da morte, no mínimo, as pessoas sejam atendidas
com dignidade”.
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