quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gazetas promovem demissões arbitrárias de jornalistas

NOTA DE REPÚDIO


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiam, de forma veemente, a atitude arbitrária e antissindical das empresas Gazetaweb e Gazeta de Alagoas - ambas da Organização Arnon de Mello (OAM), pertencente ao senador Fernando Collor - pela demissão injustificada de cinco jornalistas, inclusive um dirigente sindical, em plena fase de negociação salarial.

Desde o dia 4 de abril, véspera do feriado de Páscoa e data em que aconteceu a primeira rodada de negociação do acordo coletivo 2012/2013, na Superintendência Regional do Trabalho (SRT), os jornalistas e demais trabalhadores da OAM vivem uma verdadeira onda de terrorismo com as demissões promovidas na empresa. Logo na manhã do dia 4, o dirigente do Sindjornal, Pinehas Furtado, repórter da Gazetaweb foi informado sobre o seu desligamento da empresa.

Na mesma data, ao final do expediente, foi a vez do jornal Gazeta de Alagoas demitir os jornalistas Abides de Oliveira Júnior, Lilian Tourinho e Ábia Marpin, além da funcionária e dirigente do Sindicato dos Gráficos, Viviane Lopes. Não bastasse o presente de Judas da Organização Arnon de Mello para os profissionais que cuidam da produção jornalística nas empresas, na segunda-feira (09), a Gazeta demitiu a jornalista Niviane Rodrigues, que retornava ao trabalho após uma licença de seis meses concedida pelo INSS para tratamento de depressão, provocada pelas graves ameaças que lhe foram feitas pelos deputados Cícero Ferro, João Beltrão e Temóteo Correia, durante discursos na tribuna da Assembleia Legislativa, por não concordar com matéria produzida pela repórter.

No entendimento do Sindjornal e da Fenaj, a atitude das empresas da OAM, além de atentar contra a legislação trabalhista, que concede imunidade aos trabalhadores 30 dias antes da data-base (período de negociação salarial), revela ainda uma tentativa de intimidar os jornalistas em seu processo legítimo de mobilização em defesa de melhores salários e condições dignas de trabalho, saúde e segurança.

As entidades sustentam que irão até as últimas conseqüências na defesa dos trabalhadores, visando assegurar, nas esferas jurídica e administrativa, todos os seus direitos.

SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE ALAGOAS - SINDJORNAL

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS - FENAJ

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