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Por Olívia de Cássia
Em sessão especial, na tarde desta terça-feira, 24, em votação fechada, os deputados escolheram o nome do presidente Fernando Toledo (PSDB), que deverá ser encaminhado ao governador Teotonio Vilela (PSDB), para assumir a vaga do conselheiro Isnaldo Bulhões, que se aposentou este ano. A votação acabou pouco depois das 19h.
A sessão começou com breve atraso, depois que os deputados João Henrique Caldas (PTN) e Judson Cabral (PT) solicitaram à Mesa Diretora que a votação fosse aberta, com base no artigo 247 do Regimento Interno da Casa.
Porém, segundo Albuquerque, o pedido dos parlamentares modificava a interpretação do artigo. A discussão foi levada para votação no plenário, mas rejeitada pelos parlamentares. Com isso, a votação foi feita secretamente. Apenas JHC, Judson Cabral e Ronaldo Medeiros foram favoráveis ao voto aberto.
Dos 25 deputados presentes, 20 votaram no atual presidente da Assembleia Legislativa, na sessão que foi presidida por Antônio Albuquerque (PTdoB). Horácio Rafael e Antônio Toledo tiveram um voto cada, e Karla Padilha recebeu três votos.
O tucano concorreu com mais 24 candidatos, dos quais 14 foram sabatinados durante sessão ocorrida na semana passada. Agora, o Tribunal de Justiça de Alagoas irá decidir a quem pertence a vaga: ao indicado pela ALE ou ao procurador do Ministério Público de Contas.
Os 25 deputados estaduais presentes foram chamados um a um, marcaram a sua escolha em uma cédula e depositaram em uma urna, de forma manual, como se votava antigamente para se eleger um representante político.
Pelo Regimento Interno da Casa, se o presidente Fernando Toledo assumir a vaga, Albuquerque assume a presidência da Casa de Tavares Bastos, uma vez que é o vice-presidente da Assembleia.
Toledo declarou aos presentes e à imprensa que sentia-se honrado por cada voto recebido. “Foi um gesto democrático. A condução da eleição foi feita de maneira clara e transparente. Sinto-me honrado”, declarou Toledo.
CONTRÁRIO
Em depoimento no seu Facebook, o deputado João Henrique Caldas (PTN) disse que defendeu que a votação fosse aberta: “Eu tentei, respaldado pelo Regimento Interno e a Constituição Estadual, fazer com que a votação fosse aberta. Mas, infelizmente, a maioria dos deputado insistiu na votação secreta”, disse JHC.
O deputado do PTN aproveitou para declarar seu voto para os internautas. “Declaro abertamente o meu voto na candidata Karla Padilha, por acreditar que dentre os sabatinados era quem melhor preenchia os requisitos dos postulantes ao cargo e também por ter sido a mais duramente candidata sabatinada”, observou o deputado.
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