Por João Paulo Farias – Texto e Fotos

O projeto foi de iniciativa da Associação dos Remanescentes de Quilombo do Muquém e segundo o presidente, Aldo Delmiro, “o momento serve para resgatar a cultura local e transformar o local em ponto turístico”, disse.
O samba de coco, uma dança usada pelos quilombolas no passado para pisar o barro que serve para fazer as casas de taipa, voltou com muita força. A alegria contagiava as pessoas de todas as idades; dançar não era exclusivo para jovens: os mais velhos também mostraram que sabem sambar.
Além do samba, a banda de percussão Afro Nação Dandara mostrou toda sua força com os sons dos atabaques e as homenagens aos orixás. Um momento de integração, através da religiosidade de matriz africana.

“Graças a Genisete (secretária de Cultura) e Carla (secretária de Saúde), resgatamos essa cultura , por meio do trabalho com os idosos; isso é uma conquista grande”, disse Albertina.
A secretária de Cultura, Genisete Sarmento, acompanhou todo o evento e destaca a iniciativa da associação em reunir a comunidade e a disponibilidade dos grupos culturais da cidade em contribuir com o momento.
“Vamos tentar fazer esse evento pelo menos uma vez por mês aqui no Muquém”, disse Genisete.
As secretarias de Educação e Assistência Social também participaram do evento. O grupo de hip hop do Espaço Cultural Acotirene – Esca e o grupo de dança, Bumba Meu Boi, do Centro de Referência de Assistência Social – Cras, do Bairro Padre Donald, animaram a comunidade.








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