Foto de Nathalya Cerqueira
Olívia de Cássia – jornalista
Ainda bem que faltam poucos dias para acabar essa campanha eleitoral; uma guerra insana onde a briga pelo poder e pelo ter desconhece pessoas, enlameia os adversários e desmoraliza muitos homens e mulheres de bem, até que se prove o contrário.
Quem entra numa campanha eleitoral tem que estar preparado para tudo, é uma luta desigual e muitas vezes desrespeitosa, de agressões à vida pessoal do indivíduo e à sua moralidade. Estou fora disso. Este ano estou na fase “Lulinha paz e amor”.
Não quero saber de brigas e muito menos de intrigas, quero estar em paz comigo mesmo e com o meu próximo. Prefiro ficar só na observação e fazer minha avaliação do processo depois. Até porque, calejada de tantas campanhas e do modus operandi delas, a gente vai se ressabiando de participar das lutas.
Muitos entram nos chamados combates interessados no poder e no dinheiro mesmo e não em fazer alguma coisa de boa e positiva para o próximo e para a sociedade. Não defendo aqui o acovardamento e a omissão, mas avalio que muitas das coisas que são jogadas em campanha eleitoral são boatos maléficos jogados para tumultuar o processo.
Tem pessoas que vivem para isso: para criar factoides e ‘sujar’ o ‘inimigo’, até que a batalha seja ganha e ninguém pode mais desmentir o que foi colocado. Ou se for desmentido, já é tarde e o estrago está feito. Ninguém que participe de um jogo sujo desses está livre da difamação.
Hoje eu vejo e avalio as coisas com mais parcimônia. Defendo que as denúncias sejam feitas com comprovação de fatos, fartos documentos e testemunhas, se houver. A gente viu quanto estrago já foi feito na vida de muitas pessoas.
Outras são culpadas mesmo, roubam, cometem improbidade administrativa, de comprovação da Justiça, estão envolvidos em uma montanha de processos e ainda assim juram que são inocentes e cordeirinhos.
Não entendo isso. As denúncias de várias autoridades envolvidas com mensalões, dinheiro na cueca são vistas por alguns companheiros como invenção da mídia. Mas um simples boato contra o adversário já é dado como certo e comprovado e é isso que não aceito.
Desvios de merenda, improbidade administrativa, superfaturamento em obras, corrupção eleitoral, tráfico de influência, compra de votos e todas as mazelas precisam sim ser denunciadas e caso comprovado tudo isso, que a Justiça aplique os rigores da lei e que realmente haja punição.
O Tribunal Regional Eleitoral ainda vai se deparar nessa campanha com muito trabalho pela frente. As baixarias da campanha deveriam ser punidas com mais rigor. O candidato que ofendesse a honra do outro em palanque deveria ser proibido de abrira a boca.
Numa campanha eleitoral ‘existem mais coisas do que possa imaginar a ‘nossa vã filosofia’, como diria Shekeaspeare. O eleitor precisa ficar atento e na hora do voto escolher o melhor ou o menos ruim para a sociedade
Não votar em candidato ficha suja, não votar em quem defende corruptor de menor, não votar em quem defende princípios alheios à democracia e procurar refletir quando tiver frente a frente com a urna. Lembre-se: ‘urna não é penico’. Bom dia.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Aqui dentro tudo é igual
Olívia de Cássia Cerqueira Aqui dentro está tudo igual. Lá fora os bem-te-vis e outros pássaros que não sei identificar, fazem a fes...
-
Foto Inteligência artificial Olívia de Cássia Cerqueira (29-09-2024) Quando meus pais morreram, vi meu mundo cair: papai três antes que ...
-
Olívia de Cássia Correia de Cerqueira Jornalista aposenta Revisitando minhas leituras, relendo alguns textos antigos e tentando me con...
-
Olívia de Cássia Cerqueira – Jornalista aposentada (foto Inteligência artificial) Este texto eu escrevi em 1º de setembro de 2009 ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário