terça-feira, 18 de setembro de 2012

Minhas inquietações do dia

Foto de Nathalya Cerqueira
Olívia de Cássia – jornalista

Saio do ar agora para me refazer do cansaço do dia. Hoje eu percorri caminhos imaginários e particulares que nem eu sei decifrar a que se destinaram. Escrevi versos desconexos e com nexos, que foram feitos para sacolejar a minha mente e não deixá-la enferrujar.

Preciso de estímulos cerebrais diários para me refazer a todo o instante. Meu corpo envelheceu, mas eu me recuso a envelhecer a minha alma. E mesmo que não haja motivos concretos, eu vou sempre procurá-los para ilustrar os sentimentos.

Nesses momentos eu me lembro da minha mãe americana Rosa Amada Gil, de saudosa memoria. Assim como eu, aquela americana filha de cubana com venezuelano se recusava a envelhecer em pensamentos. E quantos ensinamentos bonitos ela me deixou!

Aprendi que há momentos para tudo na vida da gente: razões para a gente se conhecer melhor e conhecer os outros, motivos para se gostar, amar, não amar, ficar, não ficar.

Há momento para tudo. Para a alegria, para as amizades, para a gente declarar liberdade para amar o que parece impossível. Para declarar o amor ou não declarar. Amar o mar. Não importam os motivos.

É como a primeira vez que a gente ver o azul do mar. Aquela imensidão de águas. O encontro se faz presente. O mar rima com amar. Amar o amor, de todas as formas. A paixão, a amizade nova conquistada e celebrada no cotidiano.

A vida continua, independente de tudo, apesar de tudo e é preciso a gente construir mundos melhores para nós: mundos de paz, alegria, compartilhamentos, verdades e amores. Boa madrugada e bom dia.

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