sábado, 29 de setembro de 2012

Um alento meu...

Olívia de Cássia Correia de Cerqueira

Não estou entorpecida, apesar do fim de semana.
Estou sozinha; esperando um alento teu, um sinal.
Até que me digas que vais embora, sem chances para mim...

É difícil a gente ver quem a gente quer ir embora.
Já existiu uma menina assim, dentro de mim,
Que muito sofreu. Não preciso te chamar.

Tu sabes das minhas necessidades...
Eu te quero agora, no momento de desejo,
Sem cobranças terceiras que possam me parecer
Uma luz no fim do túnel...

Será possível a gente viver assim?  
Viver  querendo e amando,
Sem chances de ser assim?
Um alento meu...Vem me buscar,
Eu preciso de você!.


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