Olívia de Cássia – Repoórter
(Texto e foto)
O deputado Judson Cabral (PT) usou a tribuna da Assembleia nesta terça-feira, 3, para se solidarizar com os servidores públicos do Estado, que receberam aumento de 5,91% e, por não concordarem com o percentual, decidiram entrar em greve.
"Tenho acompanhado os movimentos e verifiquei que o governo não tem procurado dialogar de forma positiva com a classe trabalhadora. Inclusive tenho constatado a revolta dos servidores quanto ao Tribunal de Justiça considerar a greve ilegal. O detalhe, segundo os servidores, é que essas graves nem foram deflagradas", disse ele, observando que durante quatro anos não houve aumento para os servidores.
JHC faz relato sobre reunião que discutiu enchentes
Já o deputado João Henrique Caldas (PTN), presidente da comissão que fiscaliza a reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas do ano passado, fez um relato da reunião acontecida na manhã de hoje, no plenário da ALE, sobre a questão das enchentes.
Ele alertou que a tragédia ocorrida em junho de 2010 poderá se repetir. O parlamentar avaliou que os temporais desse ano estão causando enormes prejuízos nas cidades de Campestre, São Luís do Quitunde, Novo Lino, que já decretaram situação de emergência.
"Tenho entrado em contato permanente com a Defesa Civil, e venho recebendo informações que as prefeituras não sabem o que fazer, pois não existe um mapeamento das áreas de risco nesses locais", disse ele.
O deputado Sergio Toledo (PDT) sugeriu que a Defesa Civil fizesse um manual de procedimentos de catástrofes, para quando necessário o atendimento à população. Nesse manual, segundo o deputado, devem constar as medidas extraordinárias e coordenadas, para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento.
“Os princípios básicos no atendimento em situações de catástrofes devem ser a triagem, o tratamento e o transporte. Partindo desses princípios, o Estado deve estar preparado para atender a população, sem perder tempo”, disse Toledo.
Segundo Sergio Toledo, a população e o Estado podem trabalhar de forma pré-definida, sabendo como agir nas situações de enchentes, sabendo como devem e para onde se deslocar, como agir durante as primeiras horas e quais os órgãos e secretarias envolvidos no socorro às vítimas.
ALERTA FALSO EM UNIÃO
Em União dos Palmares, nesta terça-feira (3), uma grande confusão foi provocada por falso alarme.
O prefeito do município, Areski Freitas, ao receber da Defesa Civil Municipal uma informação equivocada sobre cheia no rio Mundaú, mobilizou carros de som e mandou colocar anúncios urgentes em rádios da cidade, avisando que as populações ribeirinhas teriam que deixar imediatamente suas casas porque uma enchente estaria começando. Era um alerta falso.
Segundo a Defesa Civil Estadual e a Sala de Monitoramento, os rios Mundaú e Paraíba, até esta terça-feira, estavam no seu nível normal.
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