Para cooperados, funcionários e parceiros chegar até aqui é
uma grande vitória
Olívia de Cássia – Repórter
O jornal Tribuna Independente completa sete anos de circulação
no mercado editorial alagoano neste dia
10 de julho de 2014, comemorando a sua sobrevivência graças à garra e
disposição dos jornalistas, gráficos, pessoal da área administrativa e da
colaboração de seus parceiros, que vêm aumentando com o passar dos anos.
Para cooperados e funcionários, chegar até aqui é uma grande
vitória, apesar de ainda não terem sido pagas as verbas trabalhistas a que tem
direito todo o pessoal do antigo jornal Tribuna de Alagoas, que encerrou suas
atividades sem dar nenhuma satisfação a seus 140 funcionários, que se sentiram
desamparados naquele tempo com a perda dos postos de trabalho.
Mesmo assim, os trabalhadores da empresa conseguiram se
manter no mercado de trabalho, depois da criação do jornal Tribuna Independente e da fundação da Jorgraf
(Cooperativa de Jornalistas e Gráficos), a única de duas categorias nessa
especialidade, no Brasil e quiçá no mundo.
COOPERADOS
Atualmente a redação da Tribuna Independente, principal
carro-chefe da jorgraf, é composta de 32 jornalistas e 26 gráficos, tendo um
total de 58 cooperados mais os funcionários da área administrativa. Para o jornalista Antônio Pereira, presidente
da instituição e diretor de redação do jornal, chegar até aqui é uma grande
vitória.
“Durante esses sete anos no mercado editorial alagoano
tivemos altos e baixos, mas conseguimos sobreviver. Daquele dia triste da
ocupação até agora, temos acumulado experiências diversas que têm nos ajudado e
nos feito mais fortes. Tivemos alguns ganhos memoráveis como a aquisição da
máquina rotativa por meio de um leilão; a criação do site Tribuna Hoje e a
consolidação da nossa marca.
Antônio Pereira ressalta que se sente muito orgulhoso com
este aniversário de sete anos da Tribuna Independente: “Nós nos sentimos muito
orgulhosos pelo o que conquistamos até agora; muita gente acreditava que não
passávamos de um mês. Qualquer empresa, pelos órgãos do governo, que consegue
resistir a partir de cinco anos já estão estabelecidas, então nós somos uma
empresa altamente consolidada e estabilizada no mercado, mas precisamos
melhorar em muita coisa”, pontuou.
Segundo o presidente da Jorgraf, ainda é preciso haver
melhorias no faturamento da empresa; na distribuição do jornal, que é ainda tem
falhas, e numa série de itens que precisam ser aperfeiçoados ainda. “Mas o
nosso desempenho em conseguir manter os postos de trabalho isso aí conseguimos;
sempre foi a nossa principal meta, nunca foi ninguém ficar rico e ou mudar de
vida, porque nós tínhamos consciência de que o veículo que nós estamos não tem
a capacidade para isso”, observa.
Estabilidade e resistência são marcas da Tribuna
Independente.
O jornalista Antonio Pereira reforça ainda que as principais
conquistas alcançadas durante esses sete anos de criação da Tribuna
Independente são: “A estabilidade em primeiro lugar (são sete anos de edições
ininterruptas e para quem começou do nada isso é muito importante) e em segundo
lugar, o jornal vem resistindo bravamente”, explica.
Como prova da sustentabilidade no que se refere à
consolidação no mercado editorial de jornal no Estado, Antônio Pereira explica
que a gráfica do jornal Tribuna Independente é de excelência: “A nossa gráfica,
que é uma excelência, imprime trabalhos diversos terceirizados, vários jornais
semanários do Estado e de outras unidades da federação são impressos aqui”, explica.
Outro avanço destacado por Antonio Pereira é portal Tribuna
Hoje que só de Facebook só perde para um
site no Estado. “O portal tribunahoje.com está entre os cinco mais acessados em
Alagoas. Explico: tem mês que somos segundo, outro nós somos terceiros e até
ficamos alguns meses em primeiro lugar em acessos únicos”, reforça.
Ele informa também que, nos próximos meses, o terreno para a
construção do parque gráfico da empresa deve ser adquirido: “Possivelmente nos
próximos meses devemos adquirir o nosso terreno para a construção do nosso
parque gráfico; devemos instalar nossa unidade industrial daqui para o final do
ano”, confirma.
PATRIMÔNIO
Outra aquisição importante para os cooperados do jornal é
que as parcelas do pagamento da rotativa foram liquidadas e os cooperados já
são detentores do patrimônio.
“Concluímos as parcelas do pagamento da rotativa, que foi arrematada em
leilão, e toda parte da impressão e pré-impressão já é patrimônio da
cooperativa”, observou.
Segundo Antônio Pereira, se for feita uma análise
financeira, o patrimônio da Jorgraf já é considerável. “Se formos fazer uma
análise financeira nós temos um patrimônio razoável; os cooperados são
detentores de um bom patrimônio; é outra
conquista enorme, pois a cooperativa além de manter os postos de trabalho ela
agrega valor para seus cooperados. Isso quer dizer que em uma situação-limite,
seria repartido com todos os cooperados; então é outra vitória enorme para a
cooperativa”, conclui.
PAULO GABRIEL
‘Jornal impresso não se curva às novidades do mudo digital’
O diretor financeiro da Cooperativa dos Jornalistas e
Gráficos de Alagoas e presidente do Sindicato dos Gráficos, Jorgraf, José Paulo
Gabriel, destaca os avanços conseguidos pela Tribuna Independente nesses sete
anos de circulação e diz que o informativo não se dobrou e nem se curvou às
novidades do mundo digital.
“A Tribuna Independente, editado e impresso por “abnegados
jornalistas, gráficos e colaboradores, jamais se curvará às novidades deste
mundo digital sem conteúdo; vamos, sim, sem dúvida, acompanhar o novo, com
plataformas e produtos de mídia avançadas como o nosso portal Tribuna Hoje, entre
outras conquistas”, observa.
Paulo Gabriel destaca ainda como avanços a futura planta
gráfica do jornal, que atenderá as demandas das velhas e das novas indústrias
que se instalaram nos nossos distritos industriais. “Mas sempre tendo o nosso
jornal impresso Tribuna Independentecomo carro chefe; como bem sabemos que
jornal não é feito para jornalistas e nem pra gráficos, e sim, para os nossos
públicos leitores, a eles os nossos mais altos agradecimentos por estarem
conosco nestes sete anos de labuta diária”, ressalta.
O diretor financeiro da Tribuna e da Jorgraf pontua ainda que, embora hoje o jornal
impresso sofra com a conspiração do jornalismo televiso e outras mídias, “nunca
é demais lembrar que esse mesmo jornal impresso tem a grande vantagem sobre
esses meios que é de ir fundo nas questões e assegurando com sua credibilidade
a verdade dos fatos”, ressalta.
HISTÓRICO
Gabriel faz um histórico do surgimento da imprensa no Brasil
para justificar seu argumento. Ele diz que desde a impressão do primeiro jornal
brasileiro, em 1808, pelo português Hipólito da Costa, “o jornal impresso é
partilhado por altos e baixos”.
Segundo ele, em menos de 300 anos, esse setor sofreu
inúmeras transformações: “As principais delas ao sair da impressão em caldeiras
a vapor, passando pela impressora Litográfica automática à base de pedra
(imprimia de 600 a 700 folhas por hora) para a rotativa com impressão em
offset, por meio de folhas de zinco e outros metais, imprimindo 32.000 folhas
por hora”, lembra.
Para o diretor financeiro, essas transformações ensejaram a
inserção do ambiente gráfico no setor industrial e guindaram os trabalhadores
para uma categoria profissional importante no Brasil do começo para a primeira
metade do século XX. “A Tribuna Independente está firme e estamos de parabéns”,
ressalta.
“De repente passa uma filme na cabeça da gente”, diz
diretora comercial da Tribuna
A diretora comercial da Tribuna Independente, Marilene
Canuto, diz que considera uma grande vitória todo o processo vivido pelos
trabalhadores da empresa. “Considero tudo uma grande vitória, não tem como não
ser uma vitória pra gente; de repente passa um filme na cabeça da gente”,
observa Marilene.
“Vejo as primeiras edições sendo impressas; os primeiros
dias em que colocamos o jornal no mercado; a ida de cliente em cliente,
mostrando a nossa história, para fazer com que eles acreditassem em nosso
produto, explicando o que a gente queria fazer e ser abraçados; clientes que
não davam crédito mais porque avaliavam que a gente era uma continuação da
Tribuna de Alagoas e que iam levar calote, entre outras situações”,
relembra.
Marilene Canuto explica como foi o processo corrido para que
a primeira edição do jornal saísse, no dia 10 de julho de 2007. “Tivemos quinze
dias para trabalhar o lançamento da primeira edição da Tribuna Independente e
realmente foi uma bênção. No segundo ano, já com muitos clientes fixos, que até
hoje estão conosco, a exemplo da Santa Casa, do Cesmac, da Federação das
Indústrias, da Braskem, Sindicato dos Metalúrgicos, entre outros. A Tribuna tem
uma média de 30 clientes fixos e fiéis, desde a primeira edição. Temos também
assinantes que são desde essa época e isso pra gente não tem preço”, avalia.
SERVIÇOS
Marilene explica que a gráfica tem clientes terceirizados e
imprime jornais de circulação semanal; quinzenal; mensal; Diário Oficial do
Município, numa média de 12 clientes. “Quando chega um cliente a gente tem um
cuidado; a gente não pode errar com ele, nós temos prazo de entrega do serviço
e quando nos procuram é pelo apoio logístico e pela maneira como nós
trabalhamos”, explica.
A diretora comercial da Tribuna Independente observa que
durante esses sete anos o jornal foi agregando valores como as licitações para
que pudesse imprimir o material de alguns clientes e alguns itens que vêm se
renovando ao longo desse tempo. “Cada novo cliente, quando a gente ganha uma
licitação, a gente sabe que vai sobreviver; é uma vitória de todos juntos, não
tem outra palavra para descrever”, observa.
ANUÁRIO
O Anuário Destaque Empresarial é outro produto do jornal
Tribuna Independente que vai ser veiculado no próximo dia 31, no Museu Theo
Brandão, em sua quarta edição, com uma homenagem especial. Segundo Marilene
Canuto, a publicação é uma homenagem aos parceiros e tem um cunho diferente.
Ela conta que são indicadas algumas empresas que dão apoio ao projeto Tribuna e
elas relacionam as de setores diversos que estão se destacando no mercado.
“Com base nisso a gente leva para o nosso Conselho de
Administração e faz ali um crivo, observando o que nos foi enviado; não é só
uma relação que chega. Este ano é o quarto ano, todo ano são cerca de 30
empresas homenageadas; temos as homenagens de pessoas que estiveram junto
conosco, nos ajudando, que participaram desde o começo e já foram
homenageadas como a OCB, o Sindicato dos
Jornalistas, o Sindicato dos Gráficos, entidades que nos incentivaram nos
ajudando”, conta.
Marilene diz que a sobrevivência da Tribuna Independente é
fruto de muita garra e muito comprometimento de quem está no projeto. “Se a
gente não tivesse isso, não funcionaria”, avalia.
Cooperados falam da luta e determinação de continuar depois
do fechamento da antiga empresa
Os agora cooperados do jornal Tribuna Independente falam da
triste notícia do fechamento do extinto
jornal Tribuna de Alagoas e da luta para
a permanência dos postos de trabalho com a criação do jornal Tribuna
Independente a formação da cooperativa Jorgraf.
A cooperada Carla Regina Lins dos Santos é uma das mais
antigas no jornal e trabalhava também no jornal que fechou. Ela faz uma avaliação de todo o processo e
diz que acredita na determinação dos cooperados e que a Tribuna Independente
ainda sobreviverá por muitos e muitos anos.
“Foi uma luta a gente passar noites dormindo no prédio, para
que os antigos patrões não levassem o patrimônio da empresa; muita gente sem
ter o que comer em casa, só dependendo da Tribuna de Alagoas e quando ela
fechou e nós conseguimos fundar uma cooperativa foi o esteio para todo mundo”,
avalia.
Segundo Carla Regina, ver a Tribuna Independente crescendo e
chegar aos sete anos é uma grande vitória: “Começamos com nada, todo mundo saía
para vender jornal na rua; muitas vezes vendemos as edições semanais do jornal
nos sinais ou em nossos bairros, contando a
nossa luta e a nossa história, para ter uma ajuda de custo e chegar até
esse ponto, é uma grande conquista”,
destaca.
Segundo Carla Regina, muita gente não acreditava que a
Tribuna chegaria a sete anos: “Até quem trabalhou aqui não acreditava; eu
sempre acreditei como muitos companheiros que aqui ainda estão e os novos que
estão chegando. Espero que a Tribuna ainda cresça por mais sete anos e muito
mais”, acredita.
Maraci Marta é cooperada e integrante do Conselho Fiscal da
Jorgraf e disse que se sente privilegiada pelo motivo de o jornal chegar até
essa fase. “Me sinto privilegiada, porque ninguém, desde os antigos da Tribuna
de Alagoas, imaginava que a gente ia chegar tão longe. Acho que a receita foi:
muita força, garra, luta, união e
trabalho em equipe”, observa.
Em sete anos a Tribuna Independente recebeu oito premiações
Durante esses sete anos os jornalistas da Tribuna
Independente receberam oito premiações.
Em 29 de maio deste ano, o repórter Alain Lisboa foi vencedor, na
categoria jornalismo impresso, da sexta edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo,
com a matéria “Lixo é negócio, e esquecido. Maceió desperdiça 99% de lixo que
poderia ser transformado em dinheiro”, do repórter Alain Lisboa.
A matéria foi veiculada no dia 15 de dezembro de 2013 e
ocupou as páginas 10 e 11 da edição 1.922 do jornal, enfocando o trabalho de
pessoas que sobrevivem da reciclagem do lixo em Maceió.
"É uma alegria
muito grande ter nosso trabalho reconhecido numa premiação vinda de uma instituição
como o Sebrae, principalmente quando o tema é de tanta importância para o nosso
estado, como é o caso da reciclagem do lixo. Esse tipo de valorização nos diz
que estamos no caminho certo, e nos estimula a continuar divulgando essas boas
histórias", declarou na oportunidade Alain Lisboa.
Ao todo, em Alagoas, foram 51 trabalhos inscritos, divididos
nas cinco categorias premiadas. As matérias falaram sobre empreendedorismo,
cooperação, encadeamento produtivo, gestão, inovação, competitividade, inclusão
produtiva, sustentabilidade, políticas públicas e legislação. Os classificados
na etapa estadual já estão concorrendo, automaticamente, à fase nacional, em
Brasília, no dia 12 de agosto.
A repórter Ana Paula Omena, atualmente repórter no site
Tribuna Hoje, já recebeu várias premiações. Em 2011, ela foi finalista na 2ª
edição do Prêmio Sincor de Jornalismo, e dali em diante não parou mais. Para a
jornalista, a classificação fez crescer o entusiasmo para escrever mais
matérias especiais; com temas mais aprofundados e que despertasse a consciência
da sociedade e gestores públicos.
Ana Paula considerou o ano de 2013 como o ano ‘luz’: “Aquele
que começou para terminar me proporcionando muitas felicidades”. Em junho
daquele ano, ficou em 2º lugar no Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo
Ambiental, com a matéria especial: Lagoa Manguaba ‘Santuário Ameaçado’, em
novembro conquistou o 1º lugar, na IV Edição do Prêmio Sincor de Jornalismo,
com a matéria: Escolas aderem ao Seguro Educacional, em dezembro foi finalista
em duas modalidades – Geral e Cultural, no Prêmio Braskem de Jornalismo.
Este ano, a premiação continua, e mais uma vez a Tribuna
Independente levou o 1º lugar, com a matéria especial da jornalista Ana Paula
Omena: Maceió ‘Paraíso das águas poluídas’, na 10ª edição do Prêmio Octávio
Brandão de Jornalismo Ambiental.
“Agradeço muito ao presidente da Cooperativa, Antonio
Pereira, pela oportunidade de fazer parte do quadro de cooperados, mesmo sem
experiência em jornalismo impresso, ele me deu a chance de mostrar que poderia
aprender e desenvolver um bom trabalho profissional dentro da Jorgraf. Jornalista não sabe de tudo, ele aprende a
cada dia com o outro algo novo, e sigo assim, aprendendo e pondo em prática,
escrevendo a história cotidiana de Alagoas”, disse.
Em anos anteriores a Tribuna também foi premiada com
fotografias dos repórteres fotográficos Adailson Calheiros e Sandro Lima e
também foi contemplado o jornalista
Paulo Holanda, responsável pelo projeto gráfico do jornal.
Parceiros reforçam a importância da Tribuna para o Estado
O diretor de Relações institucionais da Braskem S.A, unidade
Alagoas, Milton Pradines, fala um pouco sobre a importância do jornal Tribuna
Independente para o Estado e destaca que o jornal é um projeto pioneiro e
inovador, características fundamentais para um empreendimento de sucesso.
“Pioneiro e inovador, porque reúne profissionais de imprensa
e gráficos no comando gerencial, por meio de uma cooperativa, de um veículo de
jornalismo diário em uma capital do Brasil. A Tribuna oferece também ao
alagoano outra leitura dos fatos; oferece outros ângulos de visão da nossa
realidade, enriquece o debate e a formação de opinião sobre os temas
importantes de nosso dia a dia”, destaca.
Para Milton Pradines, a Tribuna Independente democratiza um
pouco mais o nosso cotidiano, “prestando um relevante serviço à formação e
consolidação da cidadania. Entendemos
que estas qualidades, por si só, já justificariam a nossa crença na importância deste projeto.
Mas além disso a presença da Tribuna no mercado editorial de Alagoas oferece a
jornalistas e gráficos uma nova perspectiva no mercado de trabalho do Estado.
Vida longa a Tribuna Independente e muito sucesso!!!!”, disse ele.
CASAL
O diretor-presidente da Companhia de Abastecimento e
Saneamento de Alagoas (Casal), Álvaro José Menezes da Costa, disse que a
Tribuna Independente construiu, ao longo dos seus sete anos de existência, uma
trajetória de superação e de amadurecimento no mercado jornalístico de Alagoas.
“Seus gestores acreditaram no modelo cooperativista e, mais
ainda, na competência e no denodo de seus profissionais. E a prova dessa junção
de esforços é a consolidação de um projeto inovador. Parabéns aos que fazem a
Tribuna Independente, um jornal que se tornou uma referência na imprensa alagoana
por sua imparcialidade, conteúdo e compromisso com a verdade!”, observa.
O jornalista Nelson Ferreira ressaltou que ainda hoje a
Tribuna Independente é sua primeira leitura matinal. “Minha relação com o
jornal é muito antiga; há sete anos dirigido por profissionais do ramo, o
jornal continua fiel aos compromissos da sua criação. O informativo faz toda a
diferença: independência. Parabéns, Tribuna Independente”, ressalta.
Professora destaca projeto de cooperativa como inovador e
ousado
A professora Magnólia Santos, do Curso de Comunicação Social
da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), uma das primeiras assinantes da
Tribuna Independente, disse que acha o jornal o máximo: “Eu sou fã da Tribuna
Independente, desde o início; fiz assinatura assim que saíram os primeiros
exemplares, porque achei a proposta de cooperativa dos jornalistas e gráficos
um projeto inovador, criativo e ousado”, observa.
“A gente sabe que dentro de uma crise, a gente encontra
soluções criativas, mas observar que num Estado com as características que nós
temos: pequeno; no Nordeste; conservador, aí eles fundam uma cooperativa, a
gente não tem registro disso no Sudeste e no Sul, e eu não poderia deixar de
apoiar essa iniciativa”, observa.
A professora do curso de Comunicação da Ufal, que também é
jornalista, diz ainda que gosta de ler no jornal no jornal textos da coluna
Axé; o encarte das cooperativas; o suplemento Tudo; a coluna Cejac, entre outros assuntos.
“Onde a gente teria espaço para publicar tudo isso se não
fosse na Tribuna? Então eu acho que é
uma iniciativa que deve ser divulgada; servir de exemplo para todo o Brasil
como novas possiblidades, pois a gente é educada para ser empregado e não
empreendedor; a formação do jornalista é muito individualista e a Tribuna
mostra que é um trabalho coletivo e que nós podemos ser empreendedores, por meio
de uma cooperativa”, argumenta.
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