Olívia de Cássia - jornalista
Nesse tempo em que se avizinha o processo eleitoral, com a
campanha chegando às ruas e às mídias sociais, já deu para se ter um extrato de
como serão os dias daqui para frente até chegar o 5 de outubro.
As pesquisas de intenção de voto oscilam, mas mesmo assim
dão a vitória à presidente Dilma ou a levam para o segundo turno em primeiro
lugar, causando revolta aos opositores de plantão.
Alguém comentava comigo outro dia que estamos numa guerra, ‘uma
guerra pelo poder e pela permanência de quem está nele’. Será uma campanha eleitoral
de muita ‘sujeira’ diria um analista político.
Nas redes sociais, principalmente no Facebook, as agressões pessoais já dão a mostra de como tudo será; tem gente até desejando a morte da presidente e do ex-presidente Lula, numa demostração de ódio e intolerância; mas é bom que essas pessoas fiquem atentas, porque a Justiça eleitoral está de olho nas ofensas pessoais e quem pensa que as páginas do Face ou de outra rede são particulares se enganam: é um serviço público e estão sujeitos às barras da lei.
Nas redes sociais, principalmente no Facebook, as agressões pessoais já dão a mostra de como tudo será; tem gente até desejando a morte da presidente e do ex-presidente Lula, numa demostração de ódio e intolerância; mas é bom que essas pessoas fiquem atentas, porque a Justiça eleitoral está de olho nas ofensas pessoais e quem pensa que as páginas do Face ou de outra rede são particulares se enganam: é um serviço público e estão sujeitos às barras da lei.
A baixaria é uma atitude que já se vislumbra por aqui. "Há esse risco no horizonte" e muitos políticos não terão o constrangimento de, 'com uma das mãos fazer o jogo sujo e, com a outra, denunciar o jogo
sujo dos adversários, reivindicando, assim, licença para enlamear ainda mais o
processo’, diria outro colunista de uma revista de oposição ao governo.
E assim nós vamos trilhando caminhos que nem sempre são
muito seguros. O governo tem a seu favor várias políticas sociais que foram
implantadas para os menos favorecidos ao longo desses anos de gestão. Claro que
isso não quer dizer que tenhamos chegado à perfeição e que não aconteceram irregularidades, ninguém é ingênuo, mas é preciso reconhecer
as melhorias que aconteceram nesse governo.
Não adianta o esperneio de quem é contra as cotas para os
negros nas universidades, que resgatam uma dívida histórica com quem ajudou a
enriquecer esse país, sendo açoitados e tratados feito bichos pelos senhores de engenho; a criação de
várias extensões das universidades federais pelo país a fora entre outros programas.
O Bolsa Família, que é um programa de transferência de renda,
o maior já visto, seja ele uma continuação ou não de uma política do PSDB; o
pagamento da dívida externa e o livramento do pais das garras do Fundo
Monetário Internacional (FMI), entre outras conquistas que elencamos aqui para não ser muito longa na citação.
Todas essas políticas têm sido alvo de críticas, muitas
vezes infundadas de opositores de plantão, que nem se quer procuram se
aprofundar a respeito, pois o importante é criticar e ser do contra, mesmo que não
se saiba nem o que é, apenas porque é do governo.
Em recente entrevista numa TV portuguesa o cantor Ney
Matogrosso, de quem sou muito fã desde a adolescência, fez críticas ao programa Bolsa Família, mas bem se
viu que ele nem conhece direito as diretrizes do projeto, que exige que a
criança esteja na escola para que a família tenha direito ao benefício.
Vi um comentário em uma rede social de uma pessoa que não
vota no PT e nem nos governos dele, mas que disse: “Há muita hipocrisia de
nossos políticos em torno do quanto pior melhor; são de oposição apenas por ser...
O importante é ser contra. Isso em nada ajuda”, disse o internauta.
E não estou dizendo aqui que sou contra quem é de oposição e
nem quem pensa ao contrário, pois o contraditório faz parte da democracia, mas é
de bom alvitre que sejamos honestos e justos pelo menos, coisa que falta no
mundo da política.
Por que a pessoa não é honesta e diz: ‘sou contra essa ou aquela
política de favorecimento aos mais pobres, porque é contra minha formação e ao que penso, pois não poderei suborná-lo com
dez reais em determinada situação e nem explorá-lo o quanto eu puder’?, me dizia
outro dia um amigo.
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