terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ligada à maçonaria, associação juvenil pratica filantropia e cultiva atitudes de solidariedade

Foto de Olívia de Cássia
André Luiz Santos Gonçalves - mestre conselheiro da DeMolay
Olívia de Cássia - Repórter


Ligada à maçonaria e quase desconhecida pela sociedade alagoana, a Ordem DeMolay é uma associação juvenil que cultiva atitudes de solidariedade para com o próximo, pratica a filantropia e é constituída de jovens do sexo masculino, com idade entre 12 e 20 anos.

Segundo André Luiz Santos Gonçalves, mestre conselheiro, a entidade também ajuda uns aos outros como verdadeiros irmãos.  “A Ordem DeMolay é uma extensão da família, da igreja e da  escola, não podendo em momento algum substituir essas instituições”, explica.

A associação se reúne em sábados alternados no templo da Loja Maçônica Paz e Progresso III nº 1, no Centro de Maceió e André observa que o jovem DeMolay tem sonhos simples, igual a muitos jovens. “Pessoalmente queremos ser bons pais de família e cidadãos honrados”, pontua.  

Além da Maçonaria, a associação conta com a ajuda de parceiros da Ordem que compartilham dos mesmos ideais.Fundada no ano de 1919 em Kansas City, Estados Unidos, a DeMolay  tem como finalidade “engajar cada membro a trabalhar por um mundo melhor baseando-se  nas sete virtudes cardeais, que são:  amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo”,  explica.

André relata que para ingressar na Ordem é preciso que o jovem tenha a idade dentro do que é estabelecido pela instituição,  “acredite em um ser superior (A Ordem DeMolay não é uma religião, todas as crenças são bem-vindas) e seja alguém de moral ilibada e de bons princípios”, ressalta.

OBJETIVOS

O mestre conselheiro da DeMolay de Maceió é um menino ainda, mas que já tem objetivos claros na vida. Ele conta que a entidade planeja e participa de atividades sociais e cívicas, “que têm o intuito de contribuir com a sociedade, de forma mais simples, sem olhar a quem”.

André Luiz  observa que o último projeto que a entidade desenvolveu foi  uma ação de  filantropia, no Dia das Crianças. “Conseguimos realizar um dia de brincadeiras, distribuição de alimentos e roupas ao Cantinho São Francisco de Assis, que fica situado no bairro de São Sebastião (antigo Ouricuri). Também fazemos atividades cívicas, como as nossas campanhas do meio ambiente, e de conscientização pelo voto limpo”, explica.

A Ordem DeMolay defende três princípios que eles denominam de baluartes, que são as liberdades: civil, intelectual e religiosa. “Um dos nossos principais deveres é lutar pela manutenção e o funcionamento das escolas públicas, que são as fundações da grandeza do nosso país. Somos contra tudo que se opõe aos Direitos Humanos”, pontua.

O jovem DeMolay explica que um ano depois da fundação da Ordem  foi criada a Ordem Internacional das Filhas de Jó, que também é uma organização para adolescentes e jovens do sexo feminino, com idade entre 10 e 20. “As duas Ordens coexistem até hoje em perfeita harmonia e união”, disse ele.

O mestre avalia que  o que todo jovem que ingressa na Ordem DeMolay espera é:  um ambiente saudável e mais pessoas determinadas a lutarem por uma melhora da sociedade. Além disso, “construir líderes para o amanhã: seja em suas reuniões ou ao desenvolver as suas atividades filantrópicas, a Ordem DeMolay estimula em seus membros o espírito de liderança, o que contribui para que sejam dignos aos olhos dos homens de bem”, explica.

HISTÓRIA

A Ordem DeMolay chegou ao Brasil em 1980 com a fundação do Capítulo Rio de Janeiro nº 001. Em Alagoas, no ano de 1987, era fundado o primeiro Capítulo do Estado, com o nome de: Capítulo Juventude Revitalizadora de Maceió nº 71. 

Após um tempo de dificuldades e alguns contratempos o Capítulo foi fechado, foi ai que em 2005 houve a reabertura. “Resolvemos então homenagear o maçom que mais lutou pelo nosso ressurgimento: e foi assim que a Ordem DeMolay em Maceió renasceu com o nome de Capítulo Ismar Nascimento da Silva nº 71”, ressalta. 

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