Olívia de Cássia -
jornalista
Já começam nas redes sociais, nas conversas entre amigos, no trabalho e
outros locais as brigas, os falatórios, as desconfianças, picuinhas e boatos
falsos visando as próximas eleições.
Lamentavelmente, em política, essa que a gente vive no dia-a-dia, cheia de conchavos e mal querer, a gente vê de tudo: cada um quer ser o dono da verdade e para isso enche o currículo dos outros de defeitos. Não veem os seus próprios nem os dos seus aliados; só dos adversários.
E muitas vezes consideram inimigos seus próprios parceiros. Isso é muito nojento e asqueroso. É impressionante como a política apaixona e cega algumas pessoas e pessoas bem inteligentes, que se deixam levar pelos fuxicos.
Lamentavelmente, em política, essa que a gente vive no dia-a-dia, cheia de conchavos e mal querer, a gente vê de tudo: cada um quer ser o dono da verdade e para isso enche o currículo dos outros de defeitos. Não veem os seus próprios nem os dos seus aliados; só dos adversários.
E muitas vezes consideram inimigos seus próprios parceiros. Isso é muito nojento e asqueroso. É impressionante como a política apaixona e cega algumas pessoas e pessoas bem inteligentes, que se deixam levar pelos fuxicos.
Já começo a me preocupar com as próximas eleições no Estado e na minha terrinha, no que
virá daqui para frente, pois vi um pequeno extrato disso por esses dias e ouvi
outros tantos comentários indevidos sobre outras pessoas.
A era moderna incentiva isso: o individualismo e a falta de
civilidade nas pessoas, fazendo com que os interesses individuais e
politiqueiros se sobreponham e as pessoas tornam-se cada
vez mais agressivas. Isso acontece muito em nosso Estado, o que é lastimável.
Dizem os estudiosos que é preciso que haja a
noção de igualdade de direitos "e as ações decorrentes dessa concepção só podem
ser empreendidas pelo Estado, já que diz respeito aos interesses coletivos, ao compartilhamento
de benefícios que exigem o esforço de todos”.
No entanto, apesar do conceito acima, observo que muita gente que tem um discurso cidadão, ‘politicamente
correto’, ‘ativista político dos mais avançados’, de esquerda ou de direita, ‘jogando pedra’ nos outros e
dando ouvidos a fofocas e desleixos no trato com o ser humano.
Precisamos, sim fazer uso das
prerrogativas de cidadão, "exigindo e participando ativamente da democracia no
uso da sua cidadania”, mas sem querer agredir o outro que pensa diferente, que teve uma formação diversa e que vive a vida sob outra concepção filosófica ou não. É preciso ampliar conceitos, rever os caminhos
que estamos trilhando.
"Posso até estar errada em meu ponto de vista, mas quero ter o
direito de defendê-lo e de não ser agredida por isso", como disse o filósofo Voltaire. Para a gente ser gente e
ser feliz não precisa tomar atitudes
tacanhas, não precisa destratar e falar o que não deve dos outros.
Se alguém quer participar da política ativamente, apresente
ideias, participe de projetos construtivos que proporcionem o bem-estar e a
cidadania, mas não destrate os outros. Hoje em dia só voto em alguém, seja de que partido for, que tenha trabalho a apresentar, boas propostas e projetos, não mais aquele discurso babado, cheio de chavões que ninguém aguenta mais.
As discussões
deveriam ser no campo das ideias, conceitos e atitudes que levem política pública para o menos
assistido; e não é por você discordar de uma linha de pensamento que precisa
agredir os outros. Mas em política, ah, a política, tem o dom de iludir o mais
sábio dos mortais. Uma pena. Quem está em cima agora pode cair e vice-versa. É
a minha avaliação. Boa tarde e até mais.
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