
Olho a paisagem da janela do ônibus, o corpo ainda sonolento e cansado não matou o sono de ontem e ainda tem muita adrenalina por conta dos últimos acontecimentos da semana que termina. É muita notícia ruim que a gente tem que lidar no dia-a-dia; nossa rotina de trabalho nos impõe isso.
Quando chega o final do dia a gente está exausta. A semana que termina passou como um furacão e um turbilhão de fatos que a gente nem percebe a passagem do tempo. Dá a impressão de que a gente deixou de fazer um milhão de tarefas dada a rapidez com que o tempo passou.
O corpo da gente tem um limite, tudo tem um limite na vida, nada é ilimitado nem eterno. Talvez esse seja o segredo da vida. A gente precisa se reciclar, renovar, repaginar. O ônibus que me conduz à Tribuna Independente dá voltas e voltas: mudança de itinerário mais maluca essa. Deve ter sido um louco quem inventou esse rumo.
Meu corpo ainda não se recuperou da jornada de ontem e da semana intensa de trabalho. Pensei em viajar para União dos Palmares, mas não deu; as coisas não saíram como o previsto. Paciência.
Fim de semana é tempo de arrumação da casa, está uma bagunça; tento me organizar, pois não me sinto bem com tanta desarrumação. Os carros passam em direção a seus destinos. O ônibus sobe finalmente a ladeira do Jacintinho com destino à Serraria. Vou chegar atrasada na reunião.
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