Olívia de Cássia Correia de Cerqueira
Meus versos são tristes, como triste é a minha certeza da tua ausência. Da mesma forma que entendo que não vou te ter mais em meus braços, nem na minha vida, resolvi fazer versos; versos que diminuem a ansiedade e a saudade que eu sinto de ter você.
A tarde está triste, parece que vai chover bastante. A chuva me traz muitas lembranças dos amores que já tive, do meu passado distante. Ela anuncia que para mim o tempo já passou e que algumas situações eu posso ter deixado para trás sem ter sido resolvidas, sem ter vivido.
Nos meus versos eu posso viajar no tempo e embarcar nas minhas fantasias e em aventuras nunca vividas, mas que só eu posso tê-las. Sinto falta de você, falta da tua presença, tua presença que me faz falta.
A falta que eu sinto da tua companhia que por muitas vezes foi rara e foi diminuindo à medida que o tempo foi passando, envolvido que estavas em tantas aventuras, em outras vidas.
Aventuras que até podem ter te dado experiências, mas nunca o carinho, a lealdade e a cumplicidade que havia entre nós.
Vida dividida, metades incompletas. Lembranças que não se apagam da nossa vida a qualquer preço. Ligo a TV e vejo uma cantora de rua, de voz maravilhosa, entoando uma canção num programa de sábado.
A canção é de Adele e faz partir o coração. Não consigo conter as lágrimas que caem do meu rosto de tão tocada que fiquei pela voz e pela música cantada.
Dá vontade de abraçar e receber abraços, quando a gente ouve falar de amor. Emocionante isso. Quem não é capaz de se emocionar ao escutar uma bonita história e uma linda canção, não é capaz de ter sentimentos.
Sem as emoções e a capacidade de ter sensibilidade não somos nada na vida. É bom a gente ter sentimentos. Eles elevam a nossa alma e nos faz entender que a vida é divina e que Deus nos fez com essa capacidade, a capacidade de amar, mesmo que não seja amada.
sábado, 16 de junho de 2012
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