quinta-feira, 14 de junho de 2012

Minha poesia não tem nexo...

Olívia de Cássia Correia de Cerqueira

Minha poesia não tem nexo, rima, forma ou definição, minha poesia é livre. Ela é livre de qualquer conceito acadêmico e flui sem amarras, para liberar sentimentos e emoções.

Ela brota das minhas entranhas, da mente e do coração, como o sangue que corre nas minhas veias.

A poesia, da forma como conhecemos, é uma linguagem que define nossos sentimentos mais profundos e tem fins estéticos.

A poesia é o momento, está na nossa mente e no coração também. No instante em que surge, temos que colocá-la no papel revelando nossos sentimentos.

Não tenho medo de falar daquilo que vai em mim. A poesia não é só falar de amor. Amor não se escolhe, ele nasce em nós e pronto.

Fica aí para ser alimentado todos os dias, com pequenos gestos e atitudes, com afeto, compreensão, palavras de carinho, de conforto e, sobretudo, para viver com fidelidade.

Muitas e tantas vezes os sentimentos profundos nascem da adversidade da vida, dos contrários, das emoções vividas. O amor se conjuga no verbo amar: eu te amo, mas tu não me amas, isso é contraditório. Estou só.

Não há sentimento mais divino que o amor, quando ele é correspondido. Amar sem ser amada é dolorido e sofrido e temos que saber controlar as emoções e os sentimentos, para não morrer de solidão e tédio.

A poesia que há em mim é um jogo de palavras que se acertam, mas não se define. Minha poesia não tem nexo e daí?

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