
Sessão da ALE não teve número suficiente para aprovar projeto
Olívia de Cássia – jornalista
(Texto e fotos)
Quase não teve quórum suficiente para que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Toledo (PSDB) desse por aberta a sessão desta quarta-feira, 24, na Casa de Tavares Bastos. Foi o deputado Marcos Barbosa (PPS) quem completou a cota mínima – nove deputados – para que Toledo convidasse o seu colega de bancada, o agora tucano Gilvan Barros, para assumir a segunda secretaria e fizesse a leitura da ata da sessão anterior.
Terminada a leitura da ata, o deputado Ricardo Nezinho (PTdoB), que assumiu a primeira secretaria, leu os pareceres das comissões a respeito de projetos que estão tramitando na Casa; todos em consonância com as propostas apresentadas e não houve nenhum parecer contrário.
Depois da sessão iniciada, mais três deputados chegaram ao plenário: Paulão, Fernando Duarte e Isnaldo Bulhões Júnior, fazendo um total de doze parlamentares no plenário. Mas quando o presidente solicitou que Nezinho fizesse a verificação de quórum para dar início à Ordem do Dia, só estavam presentes dez deputados, inviabilizando qualquer votação, que só pode acontecer com o mínimo de 14 deputados.

Sendo assim, com essa ausência da maioria na Casa, não houve condições de colocar em segunda votação o projeto aprovado ontem de equiparação de salário dos procuradores da ALE com os do Estado. Se houver número suficiente, talvez a matéria vá para votação na sessão de amanhã, última da semana.
O deputado Paulo Fernando dos Santos (Paulão-PT) solicitou informações do presidente a respeito do Plano de Cargos dos Servidores e disse que foi abordado por alguns funcionários que querem informações sobre os atrasados. Fernando Toledo explicou ao deputado Paulão e aos demais parlamentares que irá consultar as duas outras secretarias da Casa (pessoal e financeiro) e que na próxima sessão (amanhã) dará um parecer. Toledo solicitou que Paulão aguardasse um pouco.

Em entrevista à imprensa, Max Beltrão disse que tinha ido à ALE agradecer aos deputados pelo apoio e disse que burocracia está emperrando o andamento dos trabalhos do estaleiro em Coruripe. Disse que ia fazer um apelo para que todos se sensibilizassem e destacou que se tiver ingerência política nessa questão, prefere entregar o mandato, quando foi indagado pelos repórteres se estava havendo ingerência política nessa questão. Vamos aguardar até amanhã para ver o desenrolar dos fatos.
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