quinta-feira, 18 de março de 2010





Falta de quórum inviabiliza sessão na ALE


Olívia de Cássia –Jornalista
(Texto e fotos)

Um dia depois de um plenário lotado de pessoas da sociedade civil para participar da homenagem ao ministro da Previdência, José Pimentel, que foi agraciado com a Comenda Tavares Bastos, não houve sessão na Assembleia Legislativa na tarde de hoje. Apenas oito deputados compareceram ao plenário, neste que foi regimentalmente o último dia para a realização das sessões na Casa.
Feita a chamada pelo secretário Jota Cavalcante, apenas oito deputados deram o ar da graça na Casa: o presidente Fernando Toledo (PSDB), os deputados Jota Cavalcante(PDT), Judson Cabral (PT), Ricardo Nezinho (PTdoB), Temotéo Correia (DEM), Gilvan Barros (PSDB) Jeferson Morais (DEM) e o deputado Alberto Sextafeira (PSB), líder do governo na Casa que é o aniversariante do dia.
Da mesma forma que não houve trabalho legislativo no plenário, repetindo a mesma situação da semana passada, depois da derrubada do veto do governador Teotonio Vilela (PSDB) aos duodécimos do TC, MP e ALE, os deputados ficaram conversando e resolvendo problemas burocráticos.
Na sessão de quarta-feira, antes da homenagem ao ministro da Previdência, a ALE votou alguns projetos, o que não ocorria desde a derrubada do veto governamental aos reajustes de duodécimos, na quarta-feira passada, 10.
O Governo do Estado deve agora, segundo o que se comenta na imprensa, recorrer na Justiça contra os aumentos aprovados na Casa de Tavares Bastos. Avalia-se também que esse recorrer na Justiça por parte do governador Téo Vilela, não será uma tarefa fácil, porque depende de parecer da Procuradoria Geral do Estado.
Segundo a repórter Niviane Rodrigues, da Gazeta de Alagoas, em matéria publicada hoje, “a medida não deverá vir com a mesma velocidade com a qual os deputados incluíram os reajustes no Orçamento, aprovaram e derrubaram o veto do governador”.
Segundo a matéria de Niviane, além de depender de um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para decidir se recorre ou não, “Téo Vilela também vai precisar vencer a ameaça de perder o apoio da maioria folgada que mantém na Casa de Tavares Bastos”. Da mesma forma que a próxima sessão só haverá na terça-feira da semana que vem, pode ser que até lá o governador tenha encontrado um meio termo.

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