quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ufal vai reforçar vigilância no campus

Foto: Alagoas24horas
Ação objetiva diminuir a ação de assaltantes e proporcionar segurança para professores e alunos
Olívia de Cássia – Repórter

A Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) vai reforçar em 25% a vigilância no Campus A.C Simões, colocando mais homens da empresa terceirizada que presta vigilância patrimonial, com o objetivo de coibir a ação constante dos marginais no campus.
Segundo o professor Valmir Pedrosa, pró-feitor de Planejamento da instituição, para aumentar a segurança no campus a Universidade também fará um pregão para contratação de mais uma empresa de vigilância e vai solicitar da Polícia Militar que a viatura do Batalhão Escolar que fica na porta do campus fique mais tempo no local e faça ronda nos prédios.
O assalto acontecido na segunda-feira, 4,  a duas alunas do  Curso de Zootecnia  do Centro de Ciências Agrárias, que estavam no  Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema) aguardando um professor orientador, deixou alunos e professores apreensivos. Os ladrões, que estavam armados e eram menores, renderam  as duas alunas e levaram seus notebooks e celulares, deixando as jovens apavoradas.
REPERCUSSÃO
O professor José Vicente Ferreira Neto, diretor do Igdema, disse à reportagem da Tribuna Independente que está preocupado com a repercussão do assalto de segunda-feira no local  e destacou que não sabe como evitar a ação dos bandidos no campus.
 “A nossa preocupação é que o assunto tomou uma dimensão muito grande e a violência que está acontecendo no campos não ocorre só aqui, mas em toda Maceió; por isso não sei como evitar a ação dos bandidos”, explicou.
José Vicente argumentou que a Ufal é um espaço público e de repente muita gente frequenta o local, aqui  (o prédio do Igdema) fica próximo a três agências bancárias (Banco do Brasil, Caixa e Santander) e o espaço é aberto ao público; em dias de pagamento o movimento por aqui é grande”, observa.
O professor observa que o campus é aberto para toda a comunidade conviver e disse que há uma inquietude de alguns alunos e professores com relação à presença da Polícia Militar no local, porque acreditam que a PM poderia trazer repressão no local.
“Em dias de muito movimento, alguns marginais ficam por aqui por perto e pedem para ir ao banheiro; observam o movimento e encontram um ambiente fácil para o roubo; o clima de insegurança é grande por aqui e tem funcionário com medo, que está trancando as portas das salas”, disse.
Segundo informações obtidas pela reportagem, já houve inclusive essa rejeição, por parte de estudantes e professores, mas o professor avalia que o tema com certeza voltará a ser discutido na instituição. “É triste isso”, lamenta José Vicente.
O estudante Ronald Damasceno disse que além do Igdema, recentemente o prédio de Matemática e o de Educação Física também foram assaltados. O estudante avalia que diante do clima de medo a única solução no campus é o policiamento: “Não tem outra saída”, pontua.

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