Estou tão acostumada a sair de casa para trabalhar, que estranho o feriado, mas aproveitei ontem e hoje para ler e dormir
muito. Logo cedo algumas ideias para um texto me surgiram à cabeça, baseadas em
algumas leituras que venho fazendo.
Mas depois veio o plantão e eu esqueci a respeito do que queria
escrever naquele instante; lembrei que eram ideias interessantes para um texto,
mas não anotei o que estava pensando e depois esqueci. Passei o dia assim, ora
lendo, depois trabalhando e o tempo foi atropelando tudo.
Além de uma obrigação, ler para mim é uma diversão e um
hobby, uma atividade querida. Agora à noite, depois de um banho e um cochilo no
sofá, pensei novamente em exercitar a mente e escrever alguma coisa que me
fizesse bem, embora aquilo que eu pensei pela manhã tenha me fugido totalmente;
não lembro mais a respeito do que eu queria dizer.
Talvez sejam apenas invenções da minha mente para preencher o
espaço. Passei o feriado de ontem sem sair de casa, impedida pela questão
financeira e pelo cansaço. Num primeiro momento cheguei a me animar a sair; ir
ao cinema, mas depois lembrei que estou sem capital para financiar uma pequena
saída sequer.
Hoje de manhã dei prosseguimento à minha leitura e à tarde
trabalhei. Não fui ao hospital visitar meu irmão; estou um pouco resfriada e
não é indicado arriscar. Fico sabendo das notícias diariamente
ligando e acompanhando o estado de saúde dele, que está estável.
Tenho postado quase que diariamente no Facebook as informações a respeito do quadro dele, o passo a passo, para que os amigos acompanhem e saibam notícias: tenho
recebido muitas mensagens de otimismo e perseverança com relação a isso e
agradeço a todos pelo carinho.
Sempre brinco dizendo a meu irmão que ele tem quem cuide
dele, diferente de mim. Mas eu também não quero ficar pensando nisso: ainda
tenho muita lucidez, vontade de lutar e alguma força nas pernas para me
locomover, apesar dos tombos.
Lá fora as crianças fazem algazarra, desde cedo. Têm uma
energia incalculável e aqui na rua brincam em liberdade, sem impedimentos. O
barulho que fazem é tanto que a gente precisa aumentar o volume da televisão
para ouvir o noticiário.
Coisas dessa fase tão bonita que é a infância e a liberdade.
São tantas as brincadeiras e os sonhos, que me fazem lembrar de tudo o que vivi
nessa fase. Malu e Oto se agitam com o barulho que as crianças fazem, estranham
e começam a latir, inconformados.
Vai dar trabalho para
silenciá-los novamente. Os gatos me rodeiam na mesa: Aurora está com um
barrigão e daqui a pouco me dará netinhos lindos. Bruce Wayne se inquieta
também com o barulho e tento acalmá-los, mas Oto continua a latir inconformado
com o barulho. Agora as crianças diminuíram
um pouco o volume e a intensidade das brincadeiras; acho que se aquietaram.
Tem situações engraçadas na vida que depois de madura é que
a gente vai percebendo: quando somos jovens determinadas coisas têm uma
supervalorização; com o tempo a gente vai percebendo e aprendendo a dar valor
ao que realmente importa. Boa noite e bom fim de semana!
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