quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Advogado de Alexsandro Ferreira abandona o caso e júri é adiado

Alexsandro Costa,
acusado de ser o assassino de Kelly
Olívia de Cássia – Repórter

O  advogado lajense Dr. Josenildo Soares, conhecido como Nildo da Laje, advogado  de Alexsandro da Silva Ferreira, auxiliar de serviços gerais conhecido como ‘Alex’ ou ‘Sandro’, de 25 anos de idade, residente no Conjunto Luiz Pedro em Maceió, acusado de ser o assassino da assessora da Defesa Civil de União e militante do PT, Cleria Lilian Vilas Boas (a Kelly), abandonou o caso e o julgamento foi adiado, não tendo data para acontecer.

O júri popular começou hoje pela manhã, no Fórum de União dos Palmares, com a presença de 400 pessoas, entre amigos e familiares da vítima. 

Segundo informações extraoficiais, com o abandono do caso, o advogado pagará uma multa de dez salários mínimos e há quem diga que foi uma estratégia dele porque percebeu que o júri  era favorável à condenação do réu.

O júri começou na hora marcada, às 9h25, segundo o jornalista Antônio Aragão. O corpo de jurados foi composto de três mulheres e quatro homens, todos jovens. No salão do Júri, a secretária municipal de Saúde do município Carla Tereza, acompanhada de assessores e familiares da vítima.

Na acusação o promotor da 3ª Vara de Justiça de União dos Palmares Dr. Antonio Vilas Boas (cujo sobrenome é mera coincidência, pois não tem nenhum grau de parentesco com Kelly) que é coadjuvado pelo advogado criminalista Dr. Paulo Roberto Alves Cavalcante (assistente de acusação). Os trabalhos foram presididos pelo juiz titular da 3ª Vara de Justiça de União dos Palmares. Dr. Antonio Rafael Wanderley.

O CASO

Kelly, 35 anos, foi  assassinada no dia 28 de março deste ano, por asfixia mecânica; Alex ou Sandro,  como é conhecido em União, após encontro num barzinho, pediu para dormir na casa dela e segundo a família de Kelly os dois foram dormir por volta das 2h e já às 3h Alexsandro não estava mais na casa.

Quando a polícia foi chamada, Kelly estava deitada de lado, aparentemente, dormindo. Somente às 14h foi constatado que estava morta.  A morte da assessora da Defesa Civil de União dos Palmares foi considerada pela polícia, familiares e amigos como de grande perversidade, pois ela era uma pessoa muito querida na sociedade palmarina.

 Além disso, era portadora de inúmeras limitações em consequência de um acidente do qual foi a única sobrevivente. Kelly tinha parte da coluna paralisada e os movimentos dos membros superiores eram mínimos.  A família e os amigos esperam que Alexsandro da Costa seja condenado e pague pelo crime que cometeu.

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