Por João Paulo Farias - Texto e Foto - O Relâmpago
Bancas que são usadas para a comercialização de mercadorias na feira livre do bairro Roberto Correia de Araújo, popular Terrenos, são armazenadas a céu aberto às margens da BR-104, na Rua Maria Carmelita e servem segundo informações, como banheiro para animais e pessoas que trafegam pelo local.
Cães, gatos e até mesmo gente usam as bancas como banheiro público, um risco para a saúde de quem consome os alimentos comercializados nos dias de feira, até mesmo a carne é vendida em cima dessas bancas, que são cobertas com um tecido, que é o único método de proteção da mercadoria.
A feira livre é realizada aos domingos no bairro e durante os outros dias da semana, as bancas ficam expostas ao relento sem nenhuma proteção, às margens da BR-104. Não há fiscalização e o mais grave além do acúmulo de lixo ao lado das bancas é, segundo denúncias, a utilização das bancas para a prática de sexo durante a noite, já que o local não possui iluminação e vigilância, segundo informações preservativos são encontrados com frequência ali.
O presidente da Associação Comunitária dos Moradores do Bairro Roberto Correia de Araújo (ACMBRA), Luís Carlos Lima, disse que inúmeras vezes a Associação encaminhou ofícios a diversos órgãos do município, mostrando o problema das bancas e pedindo que a situação fosse resolvida. Mais segundo o presidente, só a Vigilância Sanitária respondeu a solicitação, dizendo na época, (início de 2011), que não dispunha de fiscais suficientes para atender a localidade.
Luís Carlos fala das dificuldades enfrentadas pelos moradores do maior bairro da cidade, que enfrentam diariamente a ausência do poder público no local. Esgoto a céu aberto em mais da metade do bairro, falta de pavimentação e saneamento, são as principais carências dos Terrenos. “O poder público é morto nesse bairro, não faz nada é uma decepção”, desabafou.
Em relação à situação em que são armazenadas as bancas de feira, o presidente da Associação de Moradores, disse ter encaminhado semana passada um oficio ao Ministério Público, com cópias de ofícios anteriores encaminhados à Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores, órgãos esses que segundo Luís Carlos, nunca responderam as solicitações. “Espero agora um posicionamento do Ministério Público frente a essa situação”, concluiu.
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