quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Organização da festa deve pensar em outras alternativas

Olívia de Cássia – jornalista
(Texto e fotos)

A festa de Santa Maria Madalena reuniu milhares de fiéis na cidade de União dos Palmares, ontem, 2 de fevereiro. O evento superou a expectativa da paróquia local e da comissão organizadora da festa, que no ano que vem deverá rever alguns itens do evento que foram muito criticados durante todas as noites. É preciso que se tome algumas providências.

Uma dessas polêmicas discutidas pelos palmarinos e que chegaram até a redação do blog foi com relação à organização das mesas: novamente o assunto virou tema das conversas de muita gente na festa.

Estava difícil de a gente transitar no local. É visível que é preciso a retirada de pelo menos umas cem mesas. Da mesma forma que tenho dificuldade de locomoção, não arrisquei a sair de onde eu estava para cumprimentar os amigos, ficou tudo muito apertado, só arredei o pé dali para ir ao banheiro, assim mesmo com muito pelejar.

O segundo item mais comentado e criticado da festa foram os banheiros. Não teve manutenção de limpeza, as pessoas não têm educação doméstica e principalmente as mulheres, fazem as necessidades, ali no chão mesmo, sem higiene nenhuma.

Por outro lado, os homens já não têm respeito por ninguém e fazem xixi ali na rua, na frente de todo mundo. As ruas próximas à festa ficaram empestadas de cheiro de privada.

Outra questão é com relação aos alimentos que são comercializados na festa, como cachorro-quente e outras iguarias. Não tinha mais aquele cheirinho bom de comida da infância e cheirava a azedo. Tive informação que uma consumidora resolveu fazer um lanche depois da festa e quando chegou para pegar um sanduíche estava azedo.


As comidas ficam expostas ali, como batatinha, churrascos e principalmente o material para fazer cachorro-quente. É preciso que haja fiscalização da vigilância sanitária local para que isso não afete a saúde das pessoas. Tem que ser pensado isso também.

A comercialização desses alimentos na festa sempre existiu, a gente gostava de comer cachorro quente quando ia pra casa, mas era tudo tão gostoso e parece que havia mais cuidado no trato com os alimentos.

Lembro apenas de um caso, logo quando surgiu a maçã do amor na festa, na década de 70. Kleiner Gomes de Melo, hoje publicitário e jornalista, que comeu uma maça dessas e passou mal durante vários dias do evento.

Fora esse caso do Kleiner não lembro de mais ninguém do meu círculo de amizades que tenha passado mal por conta de comidas na festa de Santa Maria Madalena.

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