quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Impressões do dia...
Olívia de Cássia – jornalista
Todo mundo tem qualidades e defeitos. Ninguém é perfeito; eu sei que, da mesma forma que as outras pessoas, eu tenho infinitos defeitos também. Problemas que tento resolver e compensar, procurando ser melhor e me reparar. Mas confesso que é difícil quando se chega à minha idade.
A gente percebe que ainda falta muito para que objetivos sejam alcançados. Eu não queria ter me acomodado e parado de estudar como eu o fiz.
Eu dizia tanto isso na mocidade, que não ia me acomodar diante de uma situação estabelecida, mas quando as coisas vão se ajustando de certa forma, a tendência é o corpo relaxar e a gente ir vivendo a vida de maneira mais quieta.
Aí, quando vem uma crise, aquela luz vermelha de sinal de alerta acende nos dizendo para ficar atentos. Nesses tantos anos de vida já vivi diversas situações. Umas vexatórias e outras nem tanto. Algumas foram contornadas,outras ficaram sem solução e foram deixadas de lado. Paciência.
Mas nem por isso deixei de lutar por dias melhores e mais justos, sou persistente. Daquelas pessoas que não desistem facilmente, apesar da aparente fragilidade. Se não derem certo algumas iniciativas agora, vou em busca de outras soluções.
O que não posso é ficar como na atual situação em que me encontro, me sentindo impossibilitada de tomar atitudes, de fazer empreendimentos pessoais por conta de limitações, sejam elas de que modalidade se apresentarem.
Dizer que, como pensavam os antigos, “para o que não tem remédio, remediado está”, mesmo não acreditando que não possa ter remédio para isso. Alguém deve estar precisando desse tipo de serviço que estou oferecendo, que me proponho a fazer como profissional que sou.
Tenho sono, parece que a noite não foi suficiente para saciá-lo, preciso dormir ainda mais pelo menos uma hora. Estou aguardando atendimento no dentista. Enquanto isso, vou rabiscando no papel essas minhas impressões dessa manhã. Os olhos não querem obedecer.
Na sala de espera, várias outras pessoas também aguardam a vez. Cheguei uma hora antes do que foi marcado e fiquei aqui lendo até agora a pouco, mais o sono quer me dominar, além de coçar os olhos ardem muito, não estou aguentando de sono.
A moça do atendimento anuncia que um dos dentistas vai demorar porque está preso no engarrafamento provocado por uma batida na Avenida Fernandes Lima. Estamos na Pajuçara e os pacientes só serão atendidos às dez.
Eu deveria ter dormido mais um pouco, mas com a minha mania de chegar cedo nos lugares, fica difícil. Meu amigo Carlito Lima me anuncia por e-mail no Facebook que a escritora Argentina Adriana, que conheci quando da realização da I Flimar, de Marechal Deodoro, mandou um livro para mim.
Muita gentileza e carinho da parte dela, que tem uma editora por lá. Quem sabe com esse contato com ela eu não consiga dicas de como publicar meu livro de memórias e amplio minhas amizades!
Preciso publicar Mosaicos do Tempo, escrito desde 2004. De lá para cá já fiz tanta alteração no texto e revisão, que até já decorei quase tudo.
São essas as impressões que me ocorrem no começo da manhã desta quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011.
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