
Olívia de Cássia – jornalista
(Texto e fotos)
Depois de quase um mês sem realizar sessão na Casa de Tavares Bastos, os deputados realizaram uma sessão-relâmpago na tarde desta quarta-feira, 3, por conta da falta de energia no Centro de Maceió. A sessão começou com a participação de 15 deputados no plenário Tarcísio de Jesus, mas o local estava sem ventilação, sem claridade e era quase impossível a gente ouvir o que dizia o presidente da Casa, Fernando Toledo (PSDB), que chegou a abrir a sessão, foi feita a chamada e lidas matérias que se encontram pendentes de votação, a exemplo da que trata da carreira dos peritos forenses de Alagoas.
O deputado Antônio Albuquerque (PTdoB) pediu o adiamento da sessão, por conta da falta de energia. Com isso, devido ao forte calor que fazia no plenário – mesmo com o pessoal de apoio abrindo as janelas –, os deputados então decidiram se retirar. O principal argumento de Albuquerque foi o de que, sem energia, o telespectador da TV Assembleia (veiculada em canal de TV por assinatura) não teria como acompanhar a sessão ao vivo.

Mais uma vez a galeria da Casa contou com a participação dos funcionários do TJ, que desde o primeiro turno das eleições tem comparecido à ALE para cobrar aprovação do Plano de Cargos e Carreira ( PCC) da categoria. A última sessão realizada no Poder Legislativo de Alagoas foi no dia 13 de outubro passado.


PAULÃO
O deputado Paulo Fernando dos Santos - Paulão (PT), falou à imprensa sobre a expectativa acerca da renovação na Assembleia, em quase 50%, para a legislatura que se aproxima. Ele disse que vai aguardar a chegada dos deputados estaduais eleitos pelo PT – Marquinhos Madeira e Ronaldo do INSS –, para saber se ambos estarão de fato dispostos a seguir o posicionamento do partido, de oposição ao atual governo tucano, aliando ao deputado reeleito Judson Cabral (PT). Lider do PT na Casa de Tavares Bastos, Paulão se candidatou a uma vaga de deputado federal pelo seu partido, mas não se elegeu e ficou na primeira suplência.
Segundo ele, o governo deverá continuar a ter maioria no Legislativo, devido à ‘desigual’ correlação de forças. “Alguns deputados que fizeram campanha contrárias à reeleição de Teotonio Vilela poderão, quando assumirem, inverter o posicionamento. O deputado Luiz Dantas, por exemplo, apesar de ter sido eleito pelo PMDB, que apoiou Ronaldo Lessa, fez campanha para o atual governador”, finalizou.
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