
Quase que não havia quorum para a realização de sessão na tarde desta terça-feira, 23, no plenário da Assembleia Legislativa. Quando o presidente Fernando Toledo (PSDB) deu por aberta a sessão, tinha sete deputados no plenário, mas os deputados Artur Lira (PP) e Flávia Cavalcante (PMDB) chegaram em seguida e salvaram o quorum para que a sessão fosse aberta.

Os demais deputados chegaram em seguida completando o quorum de 14 que votaram o projeto que beneficia a Medcoop (Cooperativa dos Serviços Médicos e Hospitalares de Alagoas. A matéria foi aprovada com os votos contrários dos deputados Judson Cabral e Paulo Fernando dos Santos – Paulão - (PT).

O deputado Paulão disse que preferia aguardar que a Ordem do Dia fosse distribuída do que iniciar o debate sem conhecimento das matérias. Diante da reclamação, o presidente da Casa, Fernando Toledo,

Dos 18 projetos lidos na Ordem do Dia para votação, o mais relevante foi o processo de número 001593/2010, de origem governamental, que dispõe sobre a doação em pagamento de imóvel de propriedade do Estado de Alagoas, em favor da Cooperativa de Serviços Médicos e Hospitalares de Maceió (Medcoop), e dá outras providências.
Sobre a matéria, Paulão solicitou maiores esclarecimentos e indagou da presidência da Mesa: “Que imóvel é esse? O imóvel é de propriedade do Estado e é sede da Secretaria de Direitos Humanos para abrigar menores infratores masculinos”. Segundo o petista, não existe justificativa técnica para essa doação.
“Não tem parecer da PGE (Procuradoria Geral do Estado). Não houve auditoria para isso. Desta formal, acho que a matéria deveria ter sido lida com mais cuidado para a aprovação em primeira votação e não concordo com sua aprovação”, observou o petista que tinha pedido vistas ao processo na primeira votação.
Paulão falou ainda que gostaria de sensibilizar os colegas para a não aprovação do Projeto, tentativa que não obteve êxito, uma vez que o PL foi aprovado em segunda discussão.
O deputado Alberto Sextafeira (PSB), líder do governo no Legislativo, fez uma defesa da matéria e rebateu a observação do colega Paulão dizendo que os objetivos do projeto “estavam claros na mensagem”.

O deputado Rui Palmeira (PSDB) voltou da licença para tratar de assuntos particulares. Hoje, o deputado Dudu Albuquerque (PSDC) solicitou, por meio de requerimento, licença de 15 dias também para tratar de assuntos particulares, Pedro da Aravel (PMN) 30 dias para tratamento de saúde e o deputado Gilvan Barros (PSDB) de hoje até o dia 2 de dezembro, também para tratar de assuntos pessoais.
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