domingo, 9 de fevereiro de 2014

Sindgráficos comemora dia da categoria com atividades recreativas

 Foto: Tribuna Hoje
José Paulo Gabriel, presidente da entidade, diz que setor vem tendo ganhos significativos e contribui com desenvolvimento do país

Olívia de Cássia – Repórter


O Dia do Gráfico, comemorado no dia 7 último, será lembrado neste sábado, 8, a partir das 10h, com uma confraternização no clube da categoria, em Coqueiro Seco. O evento reunirá os gráficos e familiares e segundo o presidente do Sindicato dos Gráficos de Alagoas (Sindgráficos), José Paul Gabriel dos Santos, a data será comemorada em grande estilo, com muitas conquistas como a evolução do setor no Estado.

Ele observa que os gráficos pautaram todas as outras profissões brasileiras, como ferroviários, tecelões e cafeicultores e que são referência em prol dos direitos trabalhistas, determinando  as grandes lutas.  “Por isto teve o seu reconhecimento como categoria profissional em 7 de fevereiro de 1923”, pontua.

Paulo Gabriel destaca que depois disso, outros profissionais perceberam a evolução da categoria e começaram a seguir o exemplo, a se organizaram em suas categorias formando associações e sindicatos pelo país.

Segundo ele, a categoria em Alagoas tem uma peculiaridade diferente das demais: “O dia 7 de fevereiro, apesar de ser sagrado pela importância histórica, é um dia de confraternização, reencontro de velhos amigo e muitos empresários considerados patrões para outras categorias, para a nossa, são amigos, porque também foram gráficos ou filhos deles”, observa.

O presidente do Sindgráficos e diretor financeiro da Jorgraf (Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos de Alagoas) argumenta que o trabalhador gráfico precisa acompanhar os avanços da tecnologia e as novas tendências que se destacam na área. Mesmo diante de algumas dificuldades ele diz que nos últimos cinco anos a categoria teve ganhos reais em uma média de 30%.

A outra conquista da categoria, segundo ele, é a Escola Gráfica do Senai, que tem todos os equipamentos de última geração, no sentido de atender a reciclagem dos gráficos alagoanos, preparando-os para acompanhar e manusear as novas ferramentas tecnológicas do setor.

“Desde a impressão da primeira Bíblia, em 1453, impressa por meio dos tipos de Gutemberg, passando pela impressão em caldeiras a vapor, impressora litográfica à base da pedra, impressora tipográfica apoiada pelas máquinas de linotipo e intertaipe até as nossas rotativas com impressão em off-sett,  os nossos gráficos sempre foram protagonistas e no Estado não é diferente”, explica.

SALÁRIO

A média salarial de um gráfico no Estado é de R$ 1.200, segundo Paulo Gabriel. O setor é muito diversificado e vai de profissionais da embalagem (bolsas, caixas), jornais e revistas, outdoor, comunicação visual, xerografia, designers até o setor tradicional.

Singal observa que categoria vem contribuindo com geração de emprego

Foto de Olívia de Cássia-arquivo
O presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas – Singal, Floriano Alves, disse que a categoria vem contribuindo fortemente na geração de emprego e renda e na formação da mão de obra, fazendo o desemprego diminuir. Isso se deve, segundo observa, graças à parceria entre os dois sindicatos.

“Com diálogo aberto, ético e transparente, permitindo avanços inquestionáveis para ambos os sindicatos como: ganhos reais nos índices de reajustes nas convenções; com isso proporcionando aumento significativo nos salários dos profissionais gráficos, como também avanços na confiança, respeito e parcerias, que resultam em ganhos  visíveis na qualidade de vida dos trabalhadores”, ressalta.

Floriano Alves argumenta que outros fatores também contribuem para o crescimento do setor, como a modernização da Escola Senai, que conta, segundo ele,  com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas – Fiea, “dotando-a de equipamentos de primeira geração, permitindo assim, uma melhor qualificação dos alunos, assegurando colocação imediata no mercado de trabalho, após a conclusão do curso”, ressalta.

Ele observa que o setor gera riquezas, “no momento em que estamos adequadamente preparados para atender as demandas dentro das nossas fronteiras, com qualidade, agilidade e preços competitivos, devido à modernização do nosso parque gráfico, que está apto a concorrer de igual para igual, com qualidade, prazo de entrega e preços competitivos, com todo o segmento gráfico nacional”, observa.

Floriano Alves destaca que a indústria gráfica comemorou uma importante conquista que foi o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias – Procompi, do Estado de Alagoas, que foi aprovado pelo Conselho Nacional da CNI (Confederação Nacional da Indústria) do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).


Ele ressalta que o Programa será um divisor de águas no setor, fortalecendo o segmento em sua totalidade. “Iniciando com um diagnóstico e finalizando com a qualificação na ISO, passando por: visão de mercado, gestão, custos, estoque, processos e capacitação dos dirigentes, orientando o melhor caminho para cada empresa alcançar o crescimento sustentável”, finaliza.

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