quinta-feira, 4 de julho de 2013

Promotor pede pronunciamento de acusado de assassinato em União

(foto: Olívia de Cássia)


Por Olívia de Cássia

Em uma audiência longa, que começou às dez horas da manhã, o promotor Antônio Vilas Boas pediu o pronunciamento de Alexsandro da Costa, conhecido como Sandro, apontado como o assassino de Cléria Lilian Vilas Boas (a Kely), crime ocorrido em 28 de março deste ano, na residência da vítima, na Rua Nova, em União dos Palmares.

Segundo Suzeane Cavalcanti, amiga de Cléria Lilian que acompanhou a audiência, o  promotor pediu o pronunciamento “por homicídio qualificado, por motivo fútil (esganamento), apesar de o acusado ter negado tudo e ter dito que foi Kely, como a vítima era conhecida, quem tentou seduzi-lo”, disse Suzeane. 

Suzeane também contou à reportagem que houve contradição nos depoimentos das testemunhas, mas acredita que o pedido do promotor vai ser deferido. “Ele negou tudo, além do mais houve contradição nos depoimentos das testemunhas,  mas acredito que ele será pronunciado”, pontua.

ENTENDA O CASO

Kelly, como era conhecida a vítima, foi encontrada morta no quarto de casa por volta das 14h da quinta-feira (28). Antes de dormir ela estava bebendo em companhia de Alexsandro que pediu para pernoitar em sua casa. Estranhamente, ainda na madrugada, ele foi embora. Uma tia de Kelly somente à tarde quando resolveu acordar a vítima percebeu que estava em óbito.

Kelly tinha marcas de arranhões no pescoço e outras partes do corpo como se tivesse tentado se livrar do criminoso. Mas, como tinha limitações, em consequência de um acidente automobilístico do qual ela foi a única sobrevivente, deve não ter tido forças suficientes. Um dia após o assassinato de Cleria, fotos de Sandro começaram a circular nas redes sociais.

Após oito dias do crime, agentes da Delegacia de União dos Palmares prenderam Alexsandro da Costa, que inicialmente negou o crime, mas depois acabou confessando. O acusado estava escondido na residência de um amigo, localizada no município de São José da Laje, próximo ao Bar do Bode. Em depoimento, ele afirmou que bebeu com a vítima e depois dormiu em sua residência. 

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