quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Procurando alternativas
Olívia de Cássia – jornalista
Feriado de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças. Telefone fixo com problemas, sem opção de internet em casa e sem alternativas para me livrar dos meus incômodos pessoais resolvi sair, para afastar os fluidos negativos e ver um filme lá no Centerplex, no shopping Pátio Maceió. O local estava lotado de pais, mães, crianças e jovens; a fila do cinema enorme e foi preciso estar com muita paciência ou vontade de me distrair um pouco para aguardar a vez.
Entrei na fila para trocar a cortesia que recebi pelo ingresso no cinema às 15h e saí às 15h30. Não dava mais para ver o filme com a Julia Robert, já tinha começado e então fiquei aguardando na poltrona de espera por uma sessão de 17h30, já que Tropa de Elite eu vi no sábado último e quem aguardava na fila para ver o filme com boa atuação de Wagner Moura, o moço da segurança veio avisar que só tinha ingressos agora para as 21h; o restante das sessões esgotou a venda. É um bom filme.
Ainda bem que sempre ando com um livro, o que me salva da ansiedade da espera em filas e locais onde tenho que aguardar por muito tempo. Fiquei ali aguardando o horário de “Coincidências do Amor”, uma comédia romântica leve e divertida para quem, como eu, queria fugir um pouco dos problemas rotineiros, pois para acabar de completar o pacote de inconveniências meu celular pifou, deu uma pane. Fazer o quê quando essas coisas acontecem com a gente? Parece coisa feita. Toc, toc, toc.
Enquanto aguardava o horário da sessão, lia e ao mesmo tempo observava o movimento ao meu redor. Quanto mais gente saía da fila da bilheteria, outro tanto chegava; prova de que quando se tem boas ofertas de lazer e cultura, as pessoas sempre dão um bom retorno. Tem muita coisa boa na área de cultura na cidade para a gente ver, o problema é que nos esbarramos sempre na questão financeira, pois não é tão acessível o preço da diversão em Maceió.
Lá no shopping do Benedito Bentes, dava para observar que a população frequentadora de lá não é a mesma do Shopping Maceió, a gente pode distinguir o público de menor poder aquisitivo, mas que nem por isso deixou de ir para a diversão com a família, mesmo que ali os preços de comida e diversão também não sejam baixos.
É preciso que as pessoas que lidam com arte, diversão e cultura no Estado observem um pouco isso. As pessoas menos favorecidas financeiramente também podem e precisam frequentar bons lugares, precisam, se ainda não têm o costume, aprender a consumir coisa boa, filmes de bom gosto, shows com a mesma qualidade e também necessitam de diversão. (12-10-2010)
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