quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Paulão diz que ritmo da ALE só deve voltar depois da eleição


Olívia de Cássia- jornalista
(Texto e fotos)

Desde o fim do primeiro turno das eleições, acontecido no dia 3 de outubro, só houve uma sessão na Assembleia Legislativa. Na tarde ontem, 19, primeiro dia de trabalhos legislativos na Casa de Tavares Bastos, a situação se repetiu. Na hora regimental apenas quatro deputados estavam em plenário: Paulão, Judson Cabral, Jota Cavalcante e Alberto Sextafeira. Depois da chamada apareceram os deputados Ricardo Nezinho, Fernando Toledo, Cathia Lisboa Freitas, Flávia Cavalcante e Marcos Barbosa, mas não teve mais jeito.
O deputado Paulão observou que o esvaziamento da Casa é histórico no período pós-eleitoral e acredita que o ritmo só volte ao normal após o segundo turno. À imprensa, ele falou da campanha presidencial, do pleito para o Governo do Estado e destacou que está empenhado na Campanha da Dilma à Presidência e de Ronaldo Lessa para governo do Estado.
Observou que está otimista com a campanha. “Pela primeira vez a esquerda perdeu em Maceió, mas eu acredito numa virada. Há a possibilidade de uma virada de Lessa em Maceió”, disse Paulão, que está fazendo parte também da coordenação da campanha do pedetista em Alagoas.

Paulão destacou que o grande desafio deste segundo turno é tentar reduzir o número de abstenções no dia 31, cujo percentual foi grande no primeiro turno e pode ser ainda maior no segundo. Sobre o fato de não ter sido eleito para a Câmara Federal, ele disse que tinha clareza da dificuldade e sabia dos riscos quando aceitou o desafio.
O petista explicou que o motivo de ter se candidatado à Câmara Federal foi para fortalecer a candidatura de Dilma. "Eu tive como objetivo melhorar a base de Dilma no Congresso, também não estava mais motivado para ficar nessa Casa. Eu não queria mais ser deputado estadual, cansei", argumentou.
O líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia lamentou o fato de a esquerda ter perdido em Alagoas, com a derrota nas urnas de nomes como Heloísa Helena, Mendonça Neto, Régis Cavalcante e José Costa. "Independente de composições partidárias, esses nomes participaram de todas as lutas sociais no Estado" e disse que ainda não discutiu sobre seu futuro político, “só a partir do próximo ano, quando deixar a Assembleia”, finalizou.

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